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‘Ciência sem Fronteiras’, o programa de bolsas do governo brasileiro

Por Odd Andersen
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h40 - Publicado em 10 abr 2012, 17h43

O eixo do programa ‘Ciência sem Fronteiras, do governo Dilma Rousseff, é o oferecimento de 75.000 bolsas de estudo financiadas pelo Estado e outras 26.000, pelo setor privado, que permitirão a mais de 100.000 brasileiros estudar nas melhores universidades do mundo nos próximos quatro anos.

Em plena expansão econômica e consciente da necessidade de mão-de-obra qualificada que se tornará uma necessidade nos próximos anos, o Brasil decidiu priorizar a ciência e a formação de alto nível como parte de uma política de Estado para se juntar aos grandes da geopolítica mundial.

O ‘Ciência sem Fronteiras’ é um programa com forte investimento governamental, calculado em US$ 2 bilhões.

Segundo previsto, o governo concederá 75.000 bolsas até 2015 para universidades de China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão, entre outros.

O setor privado (Eletrobras, Petrobras, Vale) contribuirá com outras 26.000 bolsas.

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Trata-se do maior investimento em bolsas no exterior já realizado pelo Brasil, a maior economia da América Latina e a sexta em nível mundial.

A ideia é enviar pesquisadores, estudantes e professores ao exterior, mas também inclui outra meta tanto ou mais importante e, de certa forma, inédita na América Latina nas últimas décadas: atrair pesquisadores e estudantes estrangeiros ao Brasil.

Nesta terça-feira, a presidente Dilma deu um forte impulso ao programa com a assinatura de convênios com dois centros de excelência acadêmica e científica em nível mundial: o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Harvard, ambos situados em Cambridge (arredores de Boston, nordeste dos EUA).

Rousseff aproveitou a oportunidade para fazer contato com jovens brasileiros que estudam nestas instituições.

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Vitor Pamplona, pesquisador brasileiro que fez parte de seu doutorado no MIT com uma bolsa do governo, destacou a transcendência da criação de um programa como o “Ciência sem Fronteiras”.

“É muito importante ter um programa deste tipo. Estar aqui tem sido uma experiência fenomenal para mim”, disse à AFP este jovem originário de Gaspar (sul), que acaba de lançar um inovador aparelho de controle e diagnóstico da vista que pode ser usado por celular.

Ao explicitar as razões, Pamplona destacou “a velocidade de produzir ciência” nos Estados Unidos e “a exposição à imprensa e à indústria com um interesse comercial que acompanha o acadêmico”.

Mais de 7.000 interessados se inscreveram para participar do programa só nos Estados Unidos, 1.500 foram selecionados e 555 já estão em instituições americanas, segundo números do governo brasileiro.

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Segundo as autoridades, a taxa de retorno de estudantes brasileiros bolsistas é de 90%, razão pela qual se descarta uma eventual fuga de cérebros.

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