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Campo de batalha histórica de Alexandre, o Grande, é localizado na Turquia

Embate foi o primeiro grande confronto da campanha do conquistador macedônio para dominar o Império Persa

Por Marília Monitchele Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jan 2025, 12h08

Pesquisadores acreditam ter localizado o campo da Batalha de Granico, onde Alexandre, o Grande, enfrentou as forças do Império Persa em 334 a.C. O local, situado cerca de 10 quilômetros ao norte da cidade de Biga, no noroeste da Turquia, é considerado crucial para a história da expansão macedônica. Este confronto abriu caminho para a bem-sucedida campanha militar que consolidou o império de Alexandre.

A pesquisa revelou novas evidências que corroboram a localização do campo de batalha.“A Batalha de Granico não foi apenas um dos pontos de virada mais significativos na vida de Alexandre, que mais tarde lhe rendeu o epíteto de ‘o Grande’, mas também um momento crucial na história mundial”, afirmou Reyhan Körpe, da Universidade Canakkale Onsekiz Mart, líder da escavação, ao Live Science.

Embora o arqueólogo alemão Heinrich Kiepert tenha sugerido esta região como possível local da batalha ainda no século XIX, a equipe de Körpe apresentou novas descobertas para reforçar a hipótese. Entre elas está a localização dos restos da antiga cidade de Hermaion, descrita em registros históricos como o último acampamento de Alexandre antes do confronto.

 

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Possível campo de batalha usado por Alexandre, O Grande, em batalha histórica contra os persas na Turquia (Reyhan Körpe/Reprodução)

 

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Estudos geomorfológicos recentes indicam que o curso do rio Granico sofreu poucas alterações desde o século IV a.C., enquanto áreas pantanosas próximas foram descartadas por não condizerem com as descrições históricas do terreno. Ademais, os pesquisadores destacaram uma colina na região que, segundo fontes antigas, foi usada por mercenários gregos a serviço dos persas como uma posição estratégica.

Em 2024, restos ósseos humanos foram descobertos na encosta sul dessa colina por agricultores locais. No entanto, a ausência de marcadores funerários sugere que não se trata de um cemitério formal. Estudos adicionais serão conduzidos para datar os ossos e compreender as circunstâncias da morte. 

As investigações atraem o interesse de especialistas internacionais. O próximo passo da pesquisa incluirá levantamentos geofísicos e escavações detalhadas. Körpe e sua equipe esperam que os trabalhos em andamento tragam mais luz sobre um dos episódios mais emblemáticos da Antiguidade.

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