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Bicho-preguiça é resgatado no mar e solto após reabilitação

Quando o animal foi encontrado, há duas semanas, espumava pela boca e apresentava sinais de afogamento. Foi reinserido na natureza nesta quinta-feira

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h45 - Publicado em 23 jun 2017, 11h12

Um bicho-preguiça que foi encontrado no mar por um surfista de Kitesurf, em uma praia de Ubatuba, no estado de São Paulo, foi reinserido na natureza nesta quinta-feira após duas semanas de recuperação no Instituto Argonauta. Ele foi solto na área verde da Praia de Tabatinga, mesma região em que foi encontrado. Na ocasião em que ocorreu o resgate, o mamífero espumava pela boca e apresentava sinais de afogamento.

“Quando o recebemos, o animal demonstrava muita dificuldade em respirar. O primeiro procedimento feito foi para dilatar os pulmões e facilitar a respiração”, explica uma veterinária do instituto, Marina Sanches. De acordo com a profissional, bastou um dia para que o animal voltasse a se alimentar normalmente. O cardápio contava com muitas folhas de embaúba.

“O fato é extremamente inusitado já que o bicho-preguiça é um mamífero terrestre e tem o hábito de nadar em águas doces ocasionalmente. Mas, neste caso, foi encontrado em pleno mar”, conta Carla Beatriz Barbosa, bióloga e coordenadora no Instituto Argonauta. Segundo ela, o mais provável é que o bicho tenha sido levado pela correnteza de algum rio em direção ao mar.

O que fez a equipe de resgate estranhar a situação é que o animal foi encontrado pelo praticante de Kitesurf, Renato Tavolaro Casimiro, 43 anos, bem após a faixa de rebentação das ondas. O surfista disse que ficou surpreso quando encontrou o animal no mar e imediatamente, avisou os colegas que estavam em embarcação próxima. Depois de tirar o mamífero da água, entraram em contato com o instituto.

Depois de resgatado, o animal passou a ser assistido pela equipe técnica do Argonauta. Apesar de não entrar na categoria de animal aquático, foco do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do instituto, o bicho-preguiça foi tratado pela equipe mesmo assim. Segundo o oceanógrafo Hugo Gallo, presidente da instituição, o suporte para outras famílias e grupos de animais não pode ser negado em hipótese alguma.

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“Atualmente, atendemos exclusivamente a fauna marinha. Porém, o Instituto Argonauta também presta atendimento e encaminha outros tipos de animais, como o caso do bicho-preguiça, para os órgãos responsáveis”, explica Gallo.

Uma das principais ameaças aos bichos-preguiça é o desmatamento, muitas vezes motivado pela especulação imobiliária.

Veja fotos do momento do resgate e da devolução do animal à natureza:

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