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Asteroide faz uma das aproximações mais próximas da Terra já registradas

Objeto passou sobre a Antártida a uma distância comparável à da Estação Espacial Internacional, em um evento que reforçou o avanço do monitoramento espacial

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 out 2025, 17h00

Um asteroide identificado como 2025 TF, passou a 428 quilômetros da superfície da Terra durante um sobrevoo pela Antártida na madrugada de 1º de outubro. O registro, confirmado pela Agência Espacial Europeia (ESA), marca uma das aproximações mais próximas já observadas entre um corpo celeste e o planeta, em uma altitude equivalente à órbita da Estação Espacial Internacional (ISS), que varia de 370 a 460 quilômetros.

O objeto, que media entre um e três metros de diâmetro, despertou atenção entre astrônomos pela precisão dos cálculos e pela raridade de um sobrevoo tão próximo. A margem de erro na medição foi de apenas sete quilômetros, um feito técnico que demonstra o refinamento dos sistemas de rastreamento espacial.

O registro do episódio foi possível graças a um sistema internacional de monitoramento que acompanha objetos próximos da Terra, conhecidos como NEOs (Near-Earth Objects). O 2025 TF foi detectado algumas horas após a passagem, pelo Catalina Sky Survey, programa de vigilância administrado pela NASA. A partir daí, o Escritório de Defesa Planetária da ESA passou a rastrear a trajetória com o telescópio do Observatório Las Cumbres, na Austrália, confirmando os dados de altitude e velocidade.

Localizar um corpo em movimento a dezenas de milhares de quilômetros por hora, com dimensões inferiores a um carro pequeno, exige coordenação entre telescópios e cálculos extremamente precisos. Esses sistemas cruzam informações de diferentes observatórios ao redor do mundo, o que permite mapear a rota de asteroides potencialmente perigosos e reduzir o tempo de resposta em caso de aproximações mais ameaçadoras.

Havia risco para o planeta Terra?

O 2025 TF não representou perigo. Objetos dessa escala normalmente se desintegram ao entrar na atmosfera, produzindo bolas de fogo conhecidas como fireballs e, em alguns casos, fragmentos que atingem o solo como meteoritos. O sobrevoo da Antártida, no entanto, foi breve e sem interação com as camadas atmosféricas. Após a passagem, o asteroide seguiu seu curso natural pelo espaço, sem causar qualquer impacto.

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