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Após uma série de fracassos, SpaceX completa voo de teste da Starship

A missão, que decolou do complexo Starbase, no Texas, marcou o voo final da versão 2 do gigantesco foguete

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 out 2025, 10h02 - Publicado em 14 out 2025, 09h55

Nesta segunda-feira, 13, a SpaceX realizou com sucesso o 11º voo de teste integrado (IFT-11) do seu foguete Starship, o maior e mais potente lançador já construído. A missão, que decolou do complexo Starbase, no Texas, marcou o voo final da versão 2 (V2) do Starship e confirmou importantes avanços para o programa espacial da empresa.

O teste envolveu o propulsor Super Heavy Booster 15 e o estágio superior Ship 38. O propulsor, que já havia voado em uma missão anterior, realizou uma entrada controlada e pousou com precisão no Golfo do México, demonstrando uma nova estratégia de queima de pouso com 13 motores, um avanço técnico essencial para futuras versões. Já o estágio superior, a Ship 38, completou sua trajetória suborbital e realizou um pouso controlado no Oceano Índico cerca de 66 minutos após o lançamento. Durante o voo, a nave testou com sucesso o reacendimento de um de seus motores no espaço e implantou simuladores de satélites Starlink.

Um dos pontos mais críticos do IFT-11 foi o teste do escudo térmico da Ship 38. A SpaceX removeu propositalmente parte das placas de proteção para coletar dados sobre as áreas mais vulneráveis da nave durante a reentrada atmosférica. A nave sobreviveu ao intenso aquecimento, realizando uma manobra dinâmica e um pouso preciso. Este sucesso é fundamental para o objetivo final do Starship: a reutilização completa.

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Próximos passos

Com o encerramento da fase V2, a SpaceX já mira a Starship V3, uma versão ainda maior, com 124,4 metros de altura, que deverá realizar seu primeiro voo em 2026. A V3 será a primeira capaz de atingir a órbita terrestre, permitindo a implantação de uma nova frota de satélites Starlink. Contudo, desafios técnicos complexos ainda precisam ser superados. O cronograma da SpaceX, especialmente em relação ao contrato com a NASA para o programa Artemis, é considerado apertado. A empresa precisa demonstrar a capacidade de recuperar a nave após o voo e, o mais importante, realizar o reabastecimento em órbita, uma manobra vital para viagens à Lua e a Marte.

A SpaceX agora projeta o transporte comercial de cargas para a superfície lunar a partir de 2028 e para Marte a partir de 2030, sugerindo um ajuste no cronograma inicial da missão Artemis 3. O sucesso do IFT-11, no entanto, reforça a abordagem de desenvolvimento da SpaceX baseada em “testar, falhar, consertar”, uma filosofia que tem permitido o rápido avanço do programa, apesar dos desafios.

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