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Amanhecer lunar

Em 2 de março, o módulo de pouso Blue Ghost, da Firefly Aerospace, do Texas, tocou no solo da Lua

Por Fábio Altman Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 15h51 - Publicado em 7 mar 2025, 06h00

Não foi como “um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”, a frase de todas as frases, mas cabe celebração. Em 2 de março, o módulo de pouso Blue Ghost, da Firefly Aerospace, do Texas, tocou no solo lunar, alheio ao Oscar e ao Carnaval no Brasil. “Estamos na Lua”, celebrou Will Coogan, chefe da missão. O feito é um símbolo da corrida espacial de hoje, conduzida em parceria com a iniciativa privada — e não apenas por organizações de dinheiro estatal, como a Nasa. No ano passado, a companhia Intuitive Machines, também texana, foi bem-sucedida e triscou o chão de pedras e areia. Mas conseguir bom resultado é evento ainda raro. No século XXI, projetos da Rússia, de Israel e do Japão fracassaram na aproximação. A ideia da atual operação é estudar, ao longo de duas semanas, a poeira lunar, pegajosa, péssima para as máquinas e supostamente perigosa para a saúde de futuros astronautas que sonham com o satélite natural da Terra. Pretende-se investigar também os efeitos da radiação lunar. As primeiras fotografias, em especial uma alvorada de tonalidade flicts, para ficar com a cor inventada por Ziraldo, empolgaram os cientistas. É como se estivéssemos, agora, em 1967, dois anos antes da máxima de Neil Armstrong, proferida naquele 20 de julho de 1969. Prevê-se para 2027 o retorno de um ser humano à Lua, a bordo do Artemis 2. Isso, se Elon Musk, dono de parte do cofre do governo americano, ajudar. Foi ele quem indicou o novo diretor da Nasa. Ainda que nem tudo dependa de dinheiro da Casa Branca, o bilionário sul-africano só quer saber de Marte.

Publicado em VEJA de 7 de março de 2025, edição nº 2934

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