Walter Faria, o bilionário das cervejas
Reportagem de VEJA desta semana mostra como em quinze anos, o empresário Wárti, como é conhecido, passou de dono de uma pequena cervejaria ao posto de mais novo bilionário brasileiro. O segredo do seu sucesso? Eis uma questão controversa
Em 1998, o empresário paulista Walter Faria – “Wárti”, para os amigos de infância – comprou a fábrica de cerveja Petrópolis, dona da marca Itaipava e de pouco mais de 2% do mercado brasileiro. Novato no negócio, apostou em um produto popular, com publicidade agressiva e preços baixos para enfrentar a concorrência dos gigantes do setor, principalmente a Ambev.
Quinze anos depois, a Petrópolis se consolidou como a segunda cervejaria do mercado, com 11,4% das vendas. Nas últimas semanas, celebrou outra conquista de gente grande: entrou para o seleto panteão das marcas que batizam estádios. Localizados no Recife e em Salvador, os dois Arena Itaipava serão sede da Copa do Mundo (quando, por força de cláusula contratual, terão de ser chamados de Arena Pernambuco e Arena Fonte Nova) e da Copa das Confederações.
Para merecer tamanha honraria, Walter Faria morreu com 200 milhões de reais – o preço para pendurar seu logo na entrada dos estádios pelos próximos dez anos. O sucesso nos negócios pôs o empresário na lista dos bilionários da revista Forbes. Com fortuna avaliada em 4,6 bilhões de dólares, ele é hoje o 12º homem mais rico do Brasil. O segredo de tanto sucesso? Para Faria e seus amigos, a resposta é trabalho e visão estratégica. Já seus concorrentes têm outra explicação. Para eles, Faria é um plagiador serial, adepto de métodos truculentos e habitué de desencontros com a Receita Federal.
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