Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Visitantes com ingresso encontram Hopi Hari fechado

Por Da Redação
2 mar 2012, 17h25

Por Tatiana Favaro

Campinas – Visitantes com passaportes para entrar no Hopi Hari hoje, uma semana após o acidente na atração La Tour Eiffel, que matou Gabriella Nichimura dentro do complexo de diversão localizado em Vinhedo (SP), encontraram os portões fechados. Por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado ontem, a direção do parque e o Ministério Público do Estado de São Paulo fizeram um acordo para manter o local fechado por dez dias, prorrogáveis por mais dez. Nesse período, será feita perícia em atrações que ofereçam riscos aos visitantes.

O empresário Mayko Rei da Silva saiu do Rio de Janeiro acompanhado do filho de 6 anos e de dois sobrinhos, com 10 e 12 anos, para ir ao parque. Ao chegar, foi encaminhado a um balcão de informações onde soube os motivos do fechamento do parque e teve a opção de trocar seus ingressos por dinheiro ou por uma nova data. “É lamentável. Saí do Rio de Janeiro com reservas em hotel e passaportes para os dias 2 e 3. Ontem à tarde telefonei para cá para saber se o parque estava funcionando e me informaram que abriria normalmente”, disse.

Dono de uma agência de turismo revendedora dos passaportes para o Hopi Hari, o empresário disse não ter recebido nem um e-mail ou telefonema para suspender a venda dos ingressos. Silva calcula um prejuízo de aproximadamente R$ 2 mil entre diárias, combustível, passaportes, alimentação e pedágio. “Sem contar a frustração. Não tem o que pague ver o filho da gente chorando”. Silva fez um pequeno relatório por escrito ao parque, que prometeu uma resposta em até sete dias.

Continua após a publicidade

O dentista Marco Antonio Manzano, de Manaus, estava com a família em São Paulo e cumpria agenda profissional. Aproveitou o aniversário do filho de 11 anos para levar suas três crianças ao Hopi Hari. Mas ontem soube que o parque estaria fechado. “Tínhamos conhecimento, mas como vamos voltar para Manaus, vim pegar meu dinheiro de volta”, disse. Manzano foi ressarcido. “Se o parque estivesse aberto eu teria vindo, mas confesso que com muita angústia”, afirmou. “O parque perde totalmente a credibilidade depois de uma coisa dessas. Como vou entrar em um brinquedo com tranquilidade sabendo que o que ocorreu não foi fatalidade, mas irresponsabilidade?”.

O Hopi Hari informou, por meio de assessoria, que os visitantes com passaportes comprados para o período em que o parque estiver fechado podem pedir seu dinheiro de volta ou a remarcação da visita. Não é necessário ir até o parque, há dois canais pelos quais a solicitação pode ser feita: pelo e-mail fale@hopihari.com.br ou pelo telefone 0300-789-5566. Os pedidos de ressarcimento de despesas extras como pedágio, combustível e outros serão analisados caso a caso.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.