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Vereador do PSOL vai à polícia contra militante do PT que o acusou de machismo

Toninho Vespoli diz ser perseguido há quatro anos e que não vai retirar queixa; petistas saem em defesa da docente

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 out 2025, 13h43 - Publicado em 23 out 2025, 12h22

A Polícia Civil de São Paulo apura se uma professora ligada ao PT cometeu crimes de perseguição, difamação, denunciação caluniosa e calúnia ao chamar o mandato do vereador paulistano Toninho Vespoli (PSOL) de “machista” e “misógino” por meio de publicações em redes sociais. A investigação começou a partir de representação feita pelo parlamentar contra a militante petista.

Nas últimas semanas, associações e grupos de esquerda publicaram notas para apoiar a docente em uma tentativa de fazer o vereador retirar a queixa. De acordo com documento encaminhado à polícia, os advogados de Vespoli citam que a professora Nelice Pompeu publica conteúdos falsos nas redes sociais “para atentar a honra do requerente”. “Em diversas ocasiões, a autora, em seus perfis de redes sociais e em grupos reservados, atribui ao peticionário (vereador) a condução de um mandato ‘misógino’ e ‘machista'”, citaram os defensores do parlamentar. Para VEJA, Vespoli afirmou ser perseguido há quatro anos, que não retirará a queixa “de jeito nenhum” e aguarda apuração dos fatos.

Uma das postagens, ainda na campanha eleitoral, que motivou inquérito na Polícia
Uma das postagens, ainda na campanha eleitoral, que motivou inquérito na polícia (Tribunal de Justiça/Reprodução)

Na terça-feira, 22, a Secretaria Municipal de Mulheres do PT São Paulo publicou nota em defesa da docente. “Esse processo nos preocupa, pois abre um precedente perigoso: se uma mulher pode ser punida por reconhecer e nomear o machismo e a misoginia que enfrenta, todas nós corremos o risco de sermos silenciadas. Criminalizar a denúncia de atitudes machistas é enfraquecer a luta coletiva por uma sociedade antimachista, antirracista, igualitária e solidária”, diz trecho de nota.

Anteriormente, a professora havia feito denúncia contra um homem por postagens contra ela nas redes sociais. De acordo com o inquérito policial, ele assumiu ter feito as postagens contra a professora, mas sem ordens de Vespoli. “De sua própria convicção, fez as publicações contra a pessoa, com o propósito de tentar frear aquela postura dela no sentido de macular a imagem de Toninho. (…) Por fim, afirma o declarante que jamais agiu a pedido de Toninho ou qualquer outra pessoa, seu propósito foi tão somente de defender sua visão e preferência política.”

Procurada nesta quinta-feira, 23, a professora afirmou a VEJA que se sente intimidada pela investigação policial. “O que está acontecendo comigo pode acontecer com qualquer mulher que se recuse a se calar diante do machismo. Quando tentam nos punir por falar, tentam nos silenciar. Essa denúncia, infelizmente, abre precedentes gravíssimos e aumenta o risco de punir mulheres que denunciam o que sofreram. Não podemos aceitar a intimidação, a violência ou o abuso de poder como algo normal”, disse a docente.

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