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TSE desiste de mandar observadores para eleição na Venezuela após fala de Maduro

Presidente do país vizinho mentiu ao dizer que as eleições no Brasil não são auditáveis

Por Da Redação Atualizado em 24 jul 2024, 21h01 - Publicado em 24 jul 2024, 20h44

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou na noite desta quarta-feira, 24, que desistiu de mandar observadores para as eleições da Venezuela, que ocorrem no próximo domingo, 28, após declarações de Nicolás Maduro questionando a lisura do pleito no Brasil.

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, diz o TSE, em nota.

“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, diz a Corte.

Durante um comício na noite de terça-feira, Maduro defendeu as eleições locais e afirmou, sem apresentar provas, que as eleições no Brasil não são auditadas. “Temos o melhor sistema eleitoral do mundo, temos 16 auditorias”, afirmou o político. “Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil não auditam um registro. Na Colômbia não auditam nenhum registro”, acrescentou.

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As eleições no Brasil são auditáveis e seguras. Todos os processos, inclusive, são acompanhados por partidos políticos e outras entidades nacionais e internacionais. Mais cedo nesta quarta, o TSE já havia respondido à crítica de Maduro, afirmando que a urna brasileira é “comprovadamente transparente e auditável”, definindo-a como uma “tecnologia que garante a integridade da democracia”.

Ironia a Lula

Na última quarta-feira, o atual mandatário alertou que, se não vencer as eleições, o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil fratricida”. As ameaças foram mal recebidas por Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira, 22, estar “assustado” com a declaração e acrescentou: “Maduro precisa aprender que, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”.

O presidente venezuelano, sem citar Lula nominalmente, rebateu as preocupações e disse que “quem se assustou que tome um chá de camomila”. Ele também destacou que não mentiu ao falar sobre o “banho de sangue” e que sua declaração foi apenas uma “reflexão”. “Na Venezuela vai triunfar a paz, o poder popular, a união cívico-militar-policial perfeita”, concluiu.

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