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Tenente é o 16º policial militar preso suspeito da execução do delator do PCC

Fernando Genauro da Silva é suspeito de dirigir o Gol preto usado na execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, em novembro do ano passado

Por Da redação
Atualizado em 18 jan 2025, 11h07 - Publicado em 18 jan 2025, 11h06

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach: morto em novembro, era réu por lavagem de dinheiro e acusado de ser mandante de dois assassinatos (//Divulgação)

Um tenente da polícia militar foi preso neste sábado, 18, suspeito de participar da execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, réu por lavagem de dinheiro, acusado de ser mandante de dois assassinatos de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2021. Delator da organização criminosa, Gritzbach foi assassinado em novembro do ano passado, no aeroporto internacional de Guarulhos (SP).

O 1º tenente Fernando Genauro da Silva foi preso no Jardim Umuarama, na cidade de Osasco, na Grande São Paulo, é suspeito de dirigir o carro utilizado na execução, um Gol preto. Ele foi encaminhado para a sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e de lá segue para o presídio Romão Gomes, da polícia.

Com a prisão do tenente, o número de presos sobe para 16. A operação para a prisão teve o apoio da Corregedoria da Polícia Militar. Na quinta-feira, 16, a Corregedoria da Polícia Militar deflagrou a Operação Prodotes contra 15 policiais militares suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os agentes são acusados de vazar informações sigilosas para o PCC e de atuar como seguranças privados de Ricardo Gritzbach. Entre os presos também está o autor dos disparos que mataram Gritzbachmas sua identidade ainda não foi divulgada.

As investigações começaram com uma denúncia anônima em outubro de 2023, apontando o envolvimento de policiais em vazamentos para o PCC e na proteção de foragidos. Apesar de algumas suspeitas iniciais sobre o envolvimento de policiais civis no assassinato de Gritzbach, a investigação agora se concentra em identificar o mandante do crime.