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SP: Manifestantes se acorrentam a prédio público em defesa das cotas

Homens e mulheres protestam na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e acusam Geraldo Alckmin e Márcio França de omissão

Por Luisa Bustamante Atualizado em 21 ago 2018, 18h51 - Publicado em 21 ago 2018, 14h50

Militantes do movimento negro se acorrentaram nas portas do prédio da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, na tarde desta terça-feira, 21, durante um protesto em defesa das cotas para concursos públicos do estado. O grupo acusa o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o atual, Márcio França (PSB), de omissão na regulamentação da lei 1.259, em 2015, que instituiu uma espécie de cota para pretos, pardos e indígenas no ingresso ao serviço público paulista por meio de um sistema de pontuação diferenciada. A regulamentação permite que a lei seja aplicada na prática.

Em uma carta pública, os manifestantes afirmam que mantiveram contato e fizeram reuniões com o ex-governador, ocasião em que foram informados de que a “regulamentação estava em seus estágios finais de ajustes”. Também acusam França de não ter priorizado as reivindicações do grupo. Segundo o documento, os manifestantes ficarão acorrentados no Pátio do Colégio “até receberem do governador Márcio França a minuta e a data na qual irá assinar esta regulamentação”.

“Queremos que o ex-governador Geraldo Alckmin reconheça o seu erro e peça desculpas ao povo negro. E que Márcio França realmente coloque em prática o que sua equipe prometeu, que a lei seria regulamentada em 13 de maio deste ano. Mas ainda não foi. Não estamos pedindo esmola, estamos exigindo nossos direitos”, diz o frei David Santos, diretor da Educafro, que organizou o protesto.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo de São Paulo nega que tenha se omitido. Admite que fez reuniões para tratar do assunto, mas ainda “analisa a proposta de regulamentação da matéria tratada pela lei”. Afirma, ainda, que “o período pré-eleitoral não deve de nenhum modo alimentar falsas divergências a respeito de omissões não existentes e que não contribuem para a construção de políticas afirmativas efetivas”. Márcio França é candidato ao governo de São Paulo.

Militantes se acorrentam em SP
Militantes do movimento negro se acorrentaram nas portas do prédio da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, durante um protesto em defesa das cotas para concursos públicos do estado – 21/08/2018 (Bruno Menezes/VEJA.com)
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