Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sobe para nove o número de mortos pelas chuvas em SP

Capital teve deslizamentos durante toda a noite; ainda há vários desaparecidos

Por Da Redação
11 jan 2011, 09h58

A chuva que atingiu São Paulo na noite de segunda-feira provocou a morte de pelo menos nove pessoas na capital paulista, na região metropolitana e no interior. Pelo menos cinco rios transbordaram, causando quase 70 pontos de alagamento e colocando cinco regiões da capital em estado de alerta. De acordo com a Defesa Civil do estado, há três desaparecidos nas áreas afetadas.

Em São José dos Campos, no interior, duas pessoas morreram em decorrência do soterramento de duas casas. Na capital, duas pessoas morreram no bairro do Jaçanã por causa de um deslizamento e um rapaz morreu afogado ao ser arrastado por uma enxurrada na Avenida Nove de Julho, no centro da cidade. Na região metropolitana, mais quatro vítimas: três em Mauá e uma em Embu, todas morreram após deslizamentos de terra. Desde o dia 11 de dezembro, o estado de São Paulo teve vinte mortes provocadas pelas fortes chuvas. Catorze delas foram causadas por deslizamentos, três por enchentes e três por outros motivos.

A capital registrou casos de deslizamentos durante toda a noite. Às 6 horas da manhã desta terça-feira, o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura registrava 53 pontos de alagamento em toda a cidade – no ápice da chuva, às 23 horas de ontem, foram 69, sendo que 38 deles eram intransitáveis. O GCE mantém a zona norte da cidade em estado de atenção e a Marginal Tietê, em estado de alerta.

Transporte – O paulistano sente também o reflexo da chuva no trânsito. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio de veículos de passeio por toda a terça-feira e o de caminhões até meio-dia, período em que eles também estão autorizados a circular nos corredores em que há restrição de trânsito, como a Marginal Pinheiros, a Avenida dos Bandeirantes, a Affonso D. Escragnolle Taunay e a Jornalista Roberto Marinho.

Às 6h59 da manhã de terça-feira, a CET registrava 60 quilômetros de lentidão, índice alto para o horário. Ao longo da manhã o engarrafamento tem diminuído. Às 10 horas, a extensão do trânsito lento era de 44 quilômetros. A região mais crítica é a Zona Norte, que chegou a registrar 14 quilômetros de lentidão. A Marginal Tietê esteve praticamente intransitável entre as Pontes das Bandeiras e Julio de Mesquita Neto. Após o meio-dia, a extensão do tráfego lento foi reduzida para 14 km e as principais pistas da cidade foram liberadas.

Continua após a publicidade

Luis Cleber/AE

Chuva alaga Túnel do Anhangabaú
Chuva alaga Túnel do Anhangabaú (VEJA)

Os córregos Cabuçu de Baixo, Morro do S, Jaguaré e Limão transbordaram, assim como o Rio Tietê, cuja águas invadiram a Marginal em dois pontos, na altura da Penha (Zona Leste) e do Piqueri (Zona Oeste). O Rio Pinheiro também transbordou e causou um ponto de alagamento na altura da Ponte da Cidade Universitária, na Marginal Pinheiros. Dois túneis, ambos na zona oeste, tiveram que ser fechados por causa da chuva.

O metrô de São Paulo também enfrentou problemas. As plataformas de embarque e desembarque da Estação República, localizada no centro, foram invadidas pelas águas. Apesar do incidente, o metrô informou que a operação prossegue normalmente. A circulação de trens da CPTM também foi prejudicada pelas chuvas. Da noite de segunda até o início da manhã desta terça o trecho entre as estações Caieiras e Franco da Rocha, na Linha 7-Rubi ficou interrompida porque a região estava alagada. Às 9 horas, porém, a situação foi normalizada em toda a cidade.

Continua após a publicidade

Leia também:

Leia também: chuvas provocaram 473 mortes no país em 2010

(Atualizado às 14h55)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.