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O objetivo do governo Castro com a transferência de sete chefões do Comando Vermelho

Criminosos embarcaram em avião da PF; com transferência, estado busca cortar comunicações

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2025, 13h10 - Publicado em 12 nov 2025, 12h47

Autorizada pela Justiça do Rio, a transferência para penitenciárias federais de sete líderes do Comando Vermelho ocorre nesta quarta-feira, 12, sob forte esquema de segurança. Eles deixaram o presídio de Bangu 1, unidade de segurança máxima, e foram levados até o Aeroporto do Galeão. Lá, embarcaram em avião da Polícia Federal. O governo do Rio busca desarticular ao máximo o CV, cortando comunicações entre lideranças e também entre eles e criminosos abaixo. A mudança também pode gerar atritos internos e disputas de poder, o que dificulta ações mais coordenadas da facção, ajudando assim o trabalho das polícias.

O governador Cláudio Castro (PL) afirmou numa postagem que conseguiu a medida após procurar o Ministério da Justiça. Em outro texto nas redes, disse que não permitirá o Rio virar um “resort do crime”. No momento, um integrante estratégico da cúpula do CV, Edgard Alves de Andrade, o Doca, segue foragido. Ela era o alvo principal da megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão.

O transporte até o Galeão contou com escolta de agentes do Serviço de Operações Especiais (SOE), do Grupo de Intervenção Tática (GIT) e da Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos grupamentos da Secretaria estadual de Administração Penitenciária.

Os criminosos possuem condenações relacionadas ao tráfico de drogas e são considerados presos de alta periculosidade. A transferência foi pedida pelo governo do estado após a operação que resultou em 121 mortes – entre elas, de quatro policiais.

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Os sete presos, juntos, somam em penas 428 anos, 6 meses e 21 dias de prisão. São eles:

• Arnaldo da Silva Dias (“Naldinho”) – 81 anos, 4 meses e 20 dias

• Carlos Vinicius Lírio da Silva (“Cabeça de Sabão”) – 60 anos, 4 meses e 4 dias

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• Eliezer Miranda Joaquim (“Criam”) – 100 anos, 10 meses e 15 dias

• Fabrício de Melo de Jesus (“Bicinho”) – 65 anos, 8 meses e 26 dias

• Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (“My Thor”) – 35 anos, 5 meses e 26 dias

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• Alexander de Jesus Carlos (“Choque”) – 34 anos e 6 meses

• Roberto de Souza Brito (“Irmão Metralha”) – 50 anos, 2 meses e 20 dias

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