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Sabesp reduz pressão da rede além do permitido à noite e pode ser multada

Órgão recebeu sete notificações para esclarecer casos de falta d'água

Por Da Redação
13 dez 2014, 09h05

Uma investigação sobre falta d’água na capital paulista feita pela agência estadual que fiscaliza o serviço prestado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) constatou que a empresa reduziu a pressão da água na rede de distribuição além do limite mínimo estabelecido pela norma técnica brasileira. Segundo o órgão, a prática caracteriza infração e pode provocar falhas de abastecimento nas regiões mais altas e afastadas da capital. A Sabesp foi notificada e pode ser multada.

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De acordo com a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), a fiscalização feita nos Centros de Controles Operacionais da Sabesp na cidade detectou que a pressão da água na tubulação chegou a 8 metros de coluna de água (m.c.a.), abaixo dos 10 m.c.a. definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na regra que regula a distribuição de água para abastecimento público – que a Sabesp diz seguir. O m.c.a. é a unidade que mede a pressão da água na rede a partir dos reservatórios de distribuição. Quanto menor o índice, menor o alcance da água. O máximo recomendado é de 50 m.c.a.

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Segundo Jorge Giroldo, professor de Hidráulica do curso de Engenharia da Fundação Educacional Inaciana (FEI), a pressão de 10 metros por coluna de água é a medida mínima para que a água chegue nas regiões mais altas de São Paulo. Com 8 m.c.a., o recurso vai ter mais dificuldade para alcançar a torneira do consumidor. “Pode ser que em uma casa de dois andares a água tenha dificuldade para chegar na parte de cima, mas no piso térreo é possível.”

Realizada entre junho e setembro, após aumento das queixas de falta d’água, a fiscalização da Arsesp constatou ainda que as ocorrências de redução de pressão na rede da Sabesp são “geralmente no período noturno” e “com duração média entre 6 e 10 horas”. A agência informou ter recebido no período 339 reclamações por falta de água e pressão insuficiente de clientes da Sabesp. “Com base nas informações e manifestações apresentadas pela Sabesp avaliamos que ocorreram intermitências no abastecimento de água, caracterizando infração dos regulamentos estabelecidos”, afirma a Arsesp. Segundo o órgão, a Sabesp recebeu sete notificações para esclarecer casos de falta d’água.

(Com Estadão Conteúdo)

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