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Rio tem megaoperação contra ‘caixinha’ do Comando Vermelho

Agentes das polícias Militar e Civil cumprem mandados contra esquema financeiro da facção criminosa, após denúncia do Ministério Público

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jan 2025, 11h03 • Atualizado em 15 jan 2025, 14h15
  • Agentes das polícias Civil e Militar do Rio fazem, desde o início da manhã desta quarta-feira, 15, uma megaoperação na capital carioca. Batizada de “Torniquete”, a ação busca desmontar um esquema financeiro batizado de “Caixinha do CV” que, conforme as investigações, sustenta as atividades criminosas da facção Comando Vermelho. Ao todo, foram expedidos 14 mandados de prisão contra membros do grupo, denunciados pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público fluminense por organização criminosa e lavagem de dinheiro. O inquérito contabiliza a ocultação de valores ilícitos em mais de 4.888 operações financeiras, totalizando mais de 21 milhões de reais. Até o momento, sete pessoas foram presas. 

    A ação é feita com mandados expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada, e os agentes cumprem mandados em diferentes pontos da capital carioca, nos bairros de Bangu, Jacarepaguá, Engenho da Rainha, Ramos, Copacabana, Cordovil e Santo Cristo, além da cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e dos estados da Bahia e da Paraíba. Nas redes sociais, moradores relatam tiroteios intensos e barricadas em chamas nas ruas das comunidades.

    Chamado de “Caixinha do CV”, o esquema funciona como um “imposto”, por meio de taxas cobradas mensalmente de líderes de pontos de venda de drogas nas comunidades dominadas pela facção. Com o pagamento dessa taxa, os responsáveis pelas “bocas de fumo” têm acesso a serviços fornecidos pelo crime organizado, como o uso da marca da organização, fornecedores de entorpecentes, suporte logístico e apoio bélico.

    Como mostra a investigação do Ministério Público, o montante arrecadado pela facção é utilizado para financiar ações como compra de drogas e armamentos, expansão territorial, pagamento de propinas, assistência a membros presos e crimes conexos, como extorsões, roubos de cargas e veículos, além da exploração monopolizada de serviços de internet. Entre os alvos desta fase, estão familiares e operadores do fundo financeiro do Comando Vermelho.

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    Em nota, a Polícia Militar afirmou que mais de 10 unidades operacionais da corporação, incluindo equipes de operações especiais e de demolição, atuam na operação, em proteção e para a segurança dos agentes da Polícia Civil e do Ministério Público. Conforme o relato, foi preciso remover com maçaricos barricadas feitas de barras de ferro e instaladas em acessos das favelas, para que as equipes pudessem entrar. Uma retroescavadeira também retirou carcaças de veículos incendiados que impediam a passagem.

    Na ação, segundo a corporação, oito fuzis, uma submetralhadora, uma pistola, carregadores de pistola e de fuzis, sete granadas e material entorpecente foram apreendidos. Quatro suspeitos foram presos e três pessoas morreram, depois de serem socorridos e levados ao Hospital Getúlio Vargas. Um policial militar do Bope ficou ferido e foi socorrido no mesmo local.

     

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