Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Protesto contra a Copa termina em confronto e bombas

Mascarados ganharam apoio de professores, mas rodoviários rejeitaram união

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
15 Maio 2014, 21h49

Os rodoviários do Rio de Janeiro estavam certos quando anunciaram o fim de seu protesto, no Centro, por volta das 18h desta quinta-feira. Preocupados em não se envolver em qualquer tipo de confusão que pudesse desvirtuar a origem de seu movimento – melhores condições de trabalho e aumento de salário -, os cerca de 300 manifestantes decidiram encerrar o ato pouco antes de alcançar a Central do Brasil, onde um bando de mascarados liderava um grupo que protestava contra a Copa do Mundo. Poucas horas depois, o receio da categoria se tornou realidade: um tumulto generalizado teve a intervenção da Polícia Militar, que atirou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

Leia também:

Leia também: Rodoviários do Rio rejeitam mascarados em protesto

O enfrentamento ocorreu quando os manifestantes, que a princípio caminhariam da Central do Brasil até a prefeitura, saíram das imediações do prédio do poder executivo e começaram a correr na contramão da Avenida Presidente Vargas, uma das principais da região, que já havia sido fechada no início do ato. Com os rostos cobertos por máscaras e camisetas e empunhando paus e pedras, os radicais chutaram cones e tentaram derrubar postes de placas de rua. Outros aproveitavam o congestionamento para pichar ônibus com referências às greves e ao Mundial. Motoristas e pedestres que circulavam pela área de grande movimento ficaram em pânico.

O clima no protesto, convocado nas redes sociais por grupos como Anonymous e Black Bloc, foi tenso desde o início. O grupo ainda ganhou força com a adesão de professores grevistas das redes municipal e estadual, que decidiram continuar a paralisação. Antes da chegada ao prédio da prefeitura, que seria o ponto final da manifestação, houve discussões pontuais entre militantes de partidos políticos e manifestantes contrários à presença de bandeiras partidárias do PSTU e PC do B. Na chegada à sede do poder executivo, houve outro princípio de confronto depois que manifestantes cercaram um grupo de PMs, que foram chamados de fascistas.

Continua após a publicidade

Leia também:

Polícia prende 20 black blocs em protesto contra a Copa

‘Segurança pública no Brasil não é ideal’, diz Aldo

Sem polícia nas ruas, Pernambuco vive dia de pânico

Continua após a publicidade

Hoje é o 1º dia de dor de cabeça para Dilma

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.