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Prefeitura do Rio deu incentivo fiscal de 718 mil reais para o Rock in Rio

Crivella dissera que não daria dinheiro ou subsídio para eventos que, como o desfile das escolas de samba, cobram ingressos

Por Fernando Molica
Atualizado em 26 set 2019, 12h58 - Publicado em 26 set 2019, 11h24

Apesar de o prefeito Marcelo Crivella ter declarado que não autorizaria repasse de verbas ou concessão de subsídios para eventos com cobrança de ingressos, a nova edição do Rock in Rio recebeu do município incentivos fiscais que somam 718.610 reais. O festival será realizado no Parque Olímpico, onde ficam arenas utilizadas nos Jogos de 2016 – a prefeitura informou a VEJA que não cobrou pela utilização de suas áreas que ficam neste espaço. A organização do festival dissera que pagaria aluguel pela utilização de todos os setores do Parque, públicos ou privados.

As restrições de Crivella foram anunciadas no fim de agosto, quando ele revelou que deixaria de repassar dinheiro público para as escolas de samba do Grupo Especial. Na ocasião, o prefeito afirmou que o Rock in Rio, por conta da cobrança de ingressos, também não receberia subsídios municipais.

O benefício fiscal, que prevê abatimento no Imposto Sobre Serviços, será concedido a empresas que patrocinam a Rock Street, uma das atrações do evento – o projeto foi inscrito na prefeitura pela produtora Rock World, presidida pelo publicitário Roberto Medida, criador e organizador do Rock in Rio. Pela lei de incentivos carioca, uma empresa pode investir nesses patrocínios até 20% do que tem a pagar de ISS. Respeitado este limite, todo o valor aplicado em eventos aprovados pela Secretaria de Cultura pode ser abatido do imposto.

A JSL, proprietária da locadora de automóveis Movida, foi a maior beneficiada pelo incentivo fiscal – terá o direito de abater 415.112 reais do seu ISS. Outra patrocinadora do Rock in Rio, a Universidade Estácio de Sá, poderá reduzir seu imposto em até 200.000 reais. Os outros beneficiados são a Prima Vida Odontologia (45.000 reais), Pathfinder (40.000 reais) e Transrio Caminhões (18.497 reais).

A Secretaria de Cultura autorizara a produtora de Medina a captar até 1,03 milhão em patrocínios para a Rock Street, mas a empresa não conseguiu preencher toda a cota. Segundo a prefeitura, o Sambódromo continuará a ser cedido sem custo para os desfiles de Carnaval. No site do Rock in Rio, a prefeitura e a Riotur (empresa municipal de turismo) são citadas como patrocinadoras institucionais do evento.

Em e-mail, a organização do Rock in Rio afirmou que, de acordo com estudo da  Fundação Getúlio Vargas, cada edição do Rock in Rio tem um impacto econômico de 1,7 bilhão de reais para o Rio. Segundo os produtores, 420.000 turistas virão para o festival, que começa nesta sexta, 27. Os ingressos custam 525 reais (inteira) e 262,50 reais (meia).

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