Prefeitura de Niterói vai assumir translado do corpo de Juliana Marins ao Brasil
Anúncio foi feito pelo prefeito local, Rodrigo Neves, que tomou a decisão em conversa com a família da jovem

A Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, se comprometeu a custear o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira morta após cair de uma trilha na Indonésia. Cinco dias após a queda, seu corpo foi retirado nesta quarta-feira, 25, da encosta do vulcão Rinjani, no país asiático. A promessa da ajuda logística foi feita pelo prefeito niteroiense, Rodrigo Neves (PDT), à família da jovem de 26 anos, para que seu velório seja feito no Brasil.
A prefeitura local decretou ainda luto oficial de três dias em Niterói, após o óbito, e prepara uma homenagem. Juliana foi encontrada morta na terça-feira, após incursão complexa de equipes de resgate até o local onde ela estava. De acordo com as informações mais recentes, a jovem caiu durante uma trilha que levaria ao topo do Mount Rinjani, na ilha de Lombok. Machucada em razão da queda, teve dificuldades para se mover e escorregou cerca de 600 metros abaixo.

Nas redes sociais, nesta quarta-feira, a família de Juliana denuncia que a jovem foi vítima de negligência da equipe de resgate. No perfil criado para repassar informações oficiais sobre o caso, parentes postaram que ela “estaria viva” se tivesse sido alcançada num prazo de 7 horas desde a sua queda.
A tentativas de resgate demoraram a ter início e, a partir daí, foram marcadas por uma série de problemas, como cordas de tamanho insuficiente. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”, diz o texto nos stories, completando. “Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece. Não desistam de Juliana!”.