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Prefeito e governador se reunem na segunda, após rompimento de mina

Adversários políticos, eles ainda não se encontraram pessoalmente desde o início da crise em Maceió

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2023, 19h15 - Publicado em 10 dez 2023, 18h35

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, pediu uma reunião urgente com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, após o rompimento da mina 18 da Braskem no bairro do Mutange, neste domingo, 10.

O encontro foi marcado para segunda-feira 11. Adversário na arena política, será a primeira reunião dos líderes desde o início da crise na capital alagoana. Em nota, a Prefeitura de Maceió comunicou que a reunião de emergência era para “tratar dos desdobramentos do episódio e em busca de soluções que contem com a participação do governo estadual.”

Cobrança da Braskem

O prefeito JHC sobrevoou a área do colapso ao lado do presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Galba Neto, o senador Rodrigo Cunha, o secretário municipal de Comunicação, Filipe Valões, e o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre. “Estamos sobrevoando a área, fazendo essa verificação in loco. O colapso foi onde estavam as rachaduras, agora há uma tendência de estabilização”, disse ele, acrescentando. “O gabinete de crise permanece trabalhando 24 horas, de domingo a domingo, não paramos. Agradeço à população que tem confiado em nós esse trabalho em poder coordenar todas essas ações. Vamos continuar lutando e cobrando a responsabilidade da Braskem , que é a grande responsável por esses danos”, afirmou o prefeito.

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Rompimento da Mina

O rompimento da mina 18 aconteceu hoje, às 13h15, sendo percebido em um trecho da lagoa Mundaú, com a água invadindo a mina.

Trinta minutos depois, se observou um “movimento atípico de água na lagoa Mundaú” com tremores no solo.

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Segundo a Defesa Civil de Maceió, devido ao isolamento local, não há risco para as pessoas. “No momento, técnicos da Defesa Civil estão monitorando o local em busca de mais informações. A Defesa Civil ressalta que a mina e todo o seu entorno estão desocupados e não há qualquer risco para as pessoas”, disse, em nota.

A Defesa Civil de Alagoas apontou uma tendência de “acomodação” da mina que nas últimas 24 horas teve o solo afundado em 12,5 cm, com queda de 2,35 metros no total.

De acordo com a Braskem, às 13h15, câmeras que monitoram o entorno da cavidade 18 registraram movimento atípico de água na lagoa Mundaú, no trecho sobre esta cavidade. Toda a área, que vem sendo monitorada nos últimos dias, já estava isolada”, informou, em comunicado, acrescentando que movimento semelhante ocorreu por volta das 13h45, com o sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. “As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas.”

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