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Prédio que pegou fogo e desabou em SP já abrigou Nobel da Paz e mafioso

Argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor da premiação, foi preso em 1981 após criticar a Lei da Anistia; italiano Tommaso Buscetta também passou pela sede

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 1 Maio 2018, 15h03 - Publicado em 1 Maio 2018, 09h34

A antiga sede da Polícia Federal que desabou após um incêndio na madrugada desta terça-feira, no centro de São Paulo, foi palco de eventos célebres nos anos 1980. O prédio também alojou o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mas está ocioso desde 2009. Já a PF mudou para seu atual endereço, na Lapa, em 2003.

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, foi preso em 1981 após criticar a Lei da Anistia e encaminhado ao prédio. O então governador Paulo Maluf e Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo de São Paulo, precisaram intervir para que ele fosse solto. Dois anos depois, o mafioso italiano Tommaso Buscetta foi preso pelo delegado Romeu Tuma e também foi encaminhado à sede.

Levado para os Estados Unidos, Buscetta fez delação premiada e entregou as organizações mais poderosas do crime em seu país. Já em 1985, quando a ossada do carrasco nazista Josef Mengele foi encontrada por Tuma em um cemitério no Embu, nos arredores de São Paulo, o prédio voltou ao noticiário internacional.

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A torre foi colocada à venda pela União em 2015, em edital preparado pelo Ministério do Planejamento. O preço mínimo de venda na época foi de R$ 21,5 milhões e o então ministro Nelson Barbosa disse que a venda fazia parte de ação do governo para reduzir despesas e racionalizar gastos.

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