Policial do Bope morre baleado por traficantes em favela

Ex-paraquedista do Exército, subtenente estava no batalhão desde 2002. Outros dois policiais ficaram feridos. Equipes da PM estão na mata procurando bandidos

Por Da Redação
20 set 2013, 13h08

O subtenente Marco Antônio Gripp, que estava no Bope desde 2002, foi morto por traficantes na Zona Oeste do Rio (Reprodução/VEJA)

Um tiroteio na manhã desta sexta-feira, na Zona Oeste do Rio, matou um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e deixou outros dois feridos. O confronto aconteceu no Morro da Covanca, em Jacarepaguá. O policial Marco Antônio Gripp, um subtenente conhecido de grande parte da Polícia Militar, é ex-paraquedista do Exército e estava no Bope desde 2002. O oficial encarregado do serviço de relações públicas do batalhão, major Ivan Blaz, afirmou ao RJTV, da Rede Globo, que há informações sobre traficantes mortos e feridos na mata daquela região. Gripp deixa mulher e um filho de 5 anos. Outros dois policiais ficaram feridos, mas estão fora de perigo.

Os policiais do Bope foram ao local para reprimir o tráfico de drogas. As primeiras informações passadas pela PM indicam que três policiais estavam em uma perseguição a bandidos na mata da Covanca e foram surpreendidos por um grupo de traficantes armados. O confronto ocorreu próximo ao encontro da favela com o Morro do Dezoito, em Água Santa, uma região que já foi dominada por milicianos e, há cerca de três anos, voltou a ser controlada por traficantes.

O Bope recebeu apoio do Batalhão de Ações com Cães (BAC), do Batalhão de Choque, dos batalhões de Jacarepaguá e do Méier e do Grupamento Aeromarítimo, que sobrevoa a área. Os policiais ainda estão no local e a operação deve se estender até esta tarde, para tentar capturar os traficantes.