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Polícia prende no Rio 16 integrantes de quadrilha que desbloqueava celulares roubados na Uruguaiana

Criminosos aguardavam a chegada de outro grupo, responsável pelos furtos e roubos durante o show da cantora Lady Gaga

Por Lucas Mathias SEGUIR SEGUINDO 5 Maio 2025, 09h51

Ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) da Polícia Civil do RioAção foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) da Polícia Civil do Rio — Ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) da Polícia Civil do Rio (Divulgação/.)

A Polícia Civil do Rio prendeu na noite de sábado, 3, na Uruguaiana, 16 pessoas, acusadas de integrarem uma quadrilha de furto, receptação e desbloqueio de celulares. A região, onde há grande comércio popular no Centro da capital carioca, já vinha sendo monitorada pelas autoridades por esse tipo de crime. A ação foi parte da Operação Rastreio. De acordo com os agentes, os criminosos aguardavam integrantes do grupo que agiam em roubos e furtos no show da cantora Lady Gaga, em Copacabana.

Ao todo, 200 celulares furtados e roubados foram apreendidos, além de seis notebooks, máquinas de cartão, peças de celulares e 10 mil reais em espécie. A ação foi conduzida por agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM). Entre os presos, quatro eram considerados lideranças da quadrilha, que também vendia cursos virtuais para desbloqueio de celulares, ampliando o alcance do crime. O grupo, segundo a polícia, desbloqueava e desmontava os celulares, além de fazer a revenda dos aparelhos no mercado paralelo.

Na Uruguaiana, onde foram feitas as prisões, funcionava um box que representava uma espécie de escritório dos criminosos, com softwares e ferramentas tecnológicas de ponta para desbloqueio de aparelhos, além de operar um verdadeiro “plantão criminoso” de compra e revenda de celulares roubados, com atividades 24 horas por dia. Além da atuação diária em áreas comerciais, a quadrilha também tinha forte presença em grandes eventos, onde o furto de celulares normalmente se intensifica.

Ainda de acordo com a investigação, o grupo atuava de maneira intimidadora no comércio popular da região, com ameaças a outros vendedores. E, no modus operandi da quadrilha, havia também um histórico de fraudes bancárias, que aconteciam por meio dos celulares roubados.