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Polícia Federal pediu vários carros, mas só conseguiu um por empréstimo gratuito

Veículos seriam usados para no esquema de proteção aos ministros do Supremo Tribunal Federal e do governo Lula

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jun 2025, 17h07

No último dia 31, a Polícia Federal publicou chamamento público dirigido a montadoras e revendedoras de automóveis interessadas em ceder veículos emprestados à corporação. Conforme mostrou VEJA, os carros seriam utilizados pelo departamento encarregado de proteger ministros do Supremo Tribunal Federal e do governo Lula.

No edital, a PF descreveu as características técnicas de dez modelos que poderiam ser cedidos em regime de comodato, o que levantou questionamentos éticos. Para alguns especialistas, situações assim podem resultar em conflito de interesses.

Vinte e quatro dias após o chamamento público, no entanto, a Polícia Federal recebeu apenas uma proposta. A montadora BYD ofereceu um carro elétrico, blindado, modelo Seal.  Ninguém se habilitou a oferecer os demais itens previstos no edital: carros modelo Sedan, SUV e hatch.

O veículo ofertado foi fabricado no ano de 2023, conforme documentos divulgados hoje pela PF. A nota confirma que a montadora chinesa foi a única a atender ao “chamamento público”.

Polícia Federal decide comprar carros — mas para outros fins

No edital, a PF justificava que tinha recorrido ao regime de comodato porque não existia orçamento disponível para a aquisição de uma nova frota de veículos para a corporação, tendo em vista o número de autoridades do Supremo Tribunal Federal e do governo Lula que utilizam os serviços de escolta.

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Depois dos ataques de 8 de janeiro, ministros do STF tiveram suas estruturas de segurança reforçadas. Além da escolta nos deslocamentos, agentes acompanham os magistrados em eventos e até em viagens para fora do país.

Nesta segunda-feira, no entanto, a corporação anunciou a aquisição de veículos “blindados, reservados e descaracterizados”. O valor da compra foi de 4,49 milhões de reais. O edital não especifica o número e nem os modelos dos carros que foram adquiridos.

A Diretoria de Proteção à Pessoas não foi contemplada com as aquisições. Os novos carros, segundo a PF, serão utilizados na prevenção e repressão de crimes.

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