Suspeito de tentar invadir o STF tinha material para bombas caseiras
Polícia Civil do DF fez apreensões na casa de homem de 52 anos, que resistiu à prisão e desacatou os agentes

A Polícia Civil do Distrito Federal informou neste sábado, 1º, que investiga um homem de 52 anos que tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, 26. O suspeito, que chegou a ser preso, teria feito ameaças e proferido ofensas aos ministros da corte.
Após ser identificado, o homem foi localizado na cidade de Samambaia e abordado durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar.
A polícia informou que o suspeito de “ações extremistas” desacatou os policiais e resistiu à prisão. Ele foi autuado em flagrante por resistência e desacato, mas acabou sendo solto.
Durante as buscas em sua residência, os policiais encontraram artefatos para fabricação de bomba caseira, bilhetes “confirmando as suas intenções violentas” e um casaco de uso exclusivo da Polícia Militar do Distrito Federal. Não foi informado como ele teve acesso à vestimenta.
O material, além de um celular e um computador foram apreendidos. O caso vai continuar sendo investigado para a verificação de indícios da prática do crime de ameaças às autoridades e apologia ao crime.
Tentativa de atentado
Em novembro do ano passado, o prédio do STF foi alvo de uma tentativa de atentado quando Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, levou bombas caseiras para a frente do local e lançou artefatos na estátua da Justiça na Praça dos Três Poderes. Ele acabou morrendo na explosão das bombas. Um carro com explosivos, que pertencia a ele, também explodiu nas imediações do STF. Servidores e ministros, que ouviram o estrondo, deixaram o lugar em segurança e não houve feridos.
Horas antes da tentativa de atentado, ele esteve no Anexo 4 da Câmara dos Deputados e utilizou um dos banheiros do local. Luiz tinha deixado mensagens com ameaças ao supremo e referências ao ataque, inclusive citando datas aproximadas, além de xingamentos a políticos.
(Com Agência Brasil)