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Polícia Civil estima prejuízo milionário ao CV com apreensão de armas

Estimativa é de cerca de R$ 12,8 milhões; foram recolhidas 120 armas, entre elas 93 fuzis

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 nov 2025, 18h56 - Publicado em 1 nov 2025, 18h55

A Polícia Civil do Rio de Janeiro estimou em R$ 12,8 milhões o prejuízo infligido ao Comando Vermelho com a apreensão de armas, explosivos e munições durante operação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte da cidade. A estimativa foi divulgada pela Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos da corporação e compartilhada pelo delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Vincius Domingos, em suas redes sociais.

Ao todo, foram recolhidas 120 armas, entre elas 93 fuzis de alto calibre, avaliados em R$ 5,3 milhões, além de explosivos, drogas e equipamentos militares. O custo de cada fuzil varia entre R$ 50 mil e R$ 90 mil, dependendo do modelo.

Em uma avaliação preliminar, foram identificados os seguintes equipamentos: 11 fuzis de plataforma G3 (alemã), 13 de plataforma FAL (belga), 16 de plataforma K-47 (russa) e o restante de plataforma R, de origem americana. “Chama atenção que mais de 90% dos fuzis da plataforma R são cópias falsificadas – reproduções que disparam e podem matar, mas não apresentam o padrão de fabricação das originais”, disse Domingos.

Entre os FAL apreendidos, dois já foram identificados como pertencentes às Forças Armadas brasileiras, dois às forças armadas venezuelanas, um às forças armadas argentinas e um G3 às forças armadas do Peru. “Esses achados corroboram nossa avaliação de que a maioria dessas armas não procede de canais oficiais de aquisição no Brasil, mas chega pela fronteira, especialmente por rotas terrestres vindas do Paraguai e pela região amazônica”, afirmou o delegado.

O delegado explicou que muitas armas trazem inscrições e símbolos de quadrilhas de outros estados. “Nas gravações e inscrições, encontramos referências a grupos como a Tropa do Lampião, formada por criminosos vindos do Nordeste e associados ao Comando Vermelho. É uma evidência da expansão da facção para outras regiões do país”, destacou Domingos.

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Especialistas em segurança pública apontam que a presença de armamento importado revela a sofisticação e a internacionalização do tráfico de drogas no Rio de Janeiro.

O secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, ressaltou que o trabalho de rastreamento é essencial para atingir o núcleo financeiro e operacional das facções.”Estamos diante de um arsenal típico de cenário de guerra. Essas armas são utilizadas nas guerras mais violentas do mundo contemporâneo, como da Síria e Iêmen. Identificar rotas e responsáveis pela chegada dessas armas ao Rio é o próximo passo para enfraquecer o poder bélico das organizações criminosas”, disse.

O governador Cláudio Castro, afirmou que o estado está atuando com rigor e estratégia para enfraquecer o poder do narcotráfico.

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