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Polícia Civil: 39 dos mortos em operação no Rio eram de outros estados

Suspeitos eram do Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo

Por Anita Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2025, 13h47 - Publicado em 31 out 2025, 12h19

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira, 31, que identificou 99 dos 117 mortos na megaoperação realizada na última terça-feira, 28, em comunidades da capital fluminense. Desses, 78 tinham “relevante histórico criminal”, 42 já possuíam mandados de prisão em aberto e quarenta eram de outros estados.

A atualização foi apresentada em coletiva de imprensa pelos secretários de Segurança Pública, Victor dos Santos, e de Polícia Civil, delegado Felipe Curi. As autoridades informaram ainda que apenas 20 dos 100 mandados de prisão foram cumpridos durante a ação.

Parte dos suspeitos mortos ou presos seria de outros estados, sem registro de identidade no Rio. Por isso, parte da identificação está sendo feita por meio de reconhecimento facial e cruzamento de dados com a Polícia Federal. O levantamento aponta que 39 dos mortos são oriundos de fora do Rio: 13 do Pará, 7 do Amazonas, 6 da Bahia, 4 do Ceará, 1 da Paraíba, 4 de Goiás, 1 do Mato Grosso e 3 do Espírito Santo. Segundo a corporação, os dados mostram que o estado abrigava lideranças criminosas de quatro das cinco regiões do país, o que reforça o alcance nacional do Comando Vermelho. Pelo menos um terço dos presos na operação também é de outros estados.

Durante a coletiva, o secretário Felipe Curi classificou o Comando Vermelho como uma organização “narcoterrorista” e disse que os complexos da Penha e do Alemão se tornaram “centros decisórios” da facção. Segundo ele, criminosos de outros estados estariam vindo ao Rio para receber “treinamento” e replicar o modelo de atuação em suas regiões de origem. “Esses complexos também se transformaram em centros de distribuição de armas e drogas para outras favelas do estado. Estimamos cerca de dez toneladas de drogas e entre 50 e 70 fuzis negociados por mês”, declarou.

Traficante Belão.
O traficante Belão, preso na operação. (Reprodução./.)
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Curi afirmou que entre os presos estão o operador financeiro de uma das principais lideranças do tráfico, conhecido como Doca, o traficante Belão, apontado também como chefe do tráfico no Quitungo, na Zona Norte. O delegado acrescentou que parte dos alvos descobertos durante a investigação não tinha registros anteriores na polícia. “Cerca de 30 dos mandados eram de pessoas que até então passavam despercebidas. O trabalho de inteligência é essencial para identificar e retirar essas pessoas do anonimato”, disse.

O governo estadual informou que divulgará as fichas criminais dos suspeitos e os estados de origem daqueles que não são do Rio. A operação, batizada de Contenção, integra uma política permanente de enfrentamento ao crime organizado e contou com apoio da Polícia Militar e de órgãos federais.

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