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PM prende 26 integrantes do MST por invasão de fazenda

Área no Triângulo Mineiro poderá ser desapropriada, mas os sem terra tentaram se antecipar e invadir o local antes da conclusão do processo legal

Por Da Redação
2 jan 2014, 14h25

A Polícia Militar de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, prendeu 26 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) pela invasão da Fazenda Palermo, a 15 quilômetros do centro da cidade.

De acordo com o soldado Marcel Lima, do batalhão da cidade, a ocorrência tomou quase todo o dia 1º do ano. “Nós já tínhamos conhecimento que um grupo do MST chegaria à cidade para tomar posse da Fazenda Palermo. Como o local tinha sido invadido uma vez, a fazenda era conhecida da PM. Uma viatura já aguardava nas imediações da propriedade quando eles chegaram, entraram e foram presos em flagrante. Tudo começou às 9 da manhã e terminou as 17 horas com a remoção de nove carros e uma moto “, afirmou Lima.

Segundo a Polícia Militar da cidade, uma liminar da Justiça solicita a reintegração de posse do local. A liminar, de acordo a PM, informava que o processo de ocupação das terras ainda não havia sido concluído pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que ainda precisa comparecer ao local e atestar a propriedade como de interesse para a reforma agrária.

Segundo o Incra, a desapropriação da área foi assinada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União. A próxima etapa no processo é o depósito em juízo do valor avaliado. Caso o proprietário não concorde com o valor estipulado, poderá contestar na Justiça. O dono da fazenda, Adevanir de Lima, afirmou que não há nenhuma negociação com o Incra e que a Palermo não será desapropriada.

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O MST, como já mostrou VEJA em diversas reportagens, é comandado por agitadores profissionais que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, se valem de uma multidão de desvalidos como massa de manobra para atingir seus objetivos financeiros. Sua arma é o terror contra fazendeiros e também contra os próprios assentados que se recusam a cumprir as ordens dos chefões do movimento e a participar de saques e atos de vandalismo. Com os anos, o movimento passou por um processo de mutação. Foi-se o tempo em que seus militantes tentavam dissimular as ações criminosas do grupo invocando a causa da reforma agrária. Há muito isso não acontece mais. Como uma praga, o MST ataca, destrói, saqueia – e seus alvos, agora, não são mais apenas os chamados latifúndios improdutivos.

(Com Agência Estado)

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