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Pizzolato entra para a lista de procurados da Interpol

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Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h58 - Publicado em 18 nov 2013, 16h52
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  • Por Laryssa Borges, na VEJA.com> Volto ao tema no próximo post.
    Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão e foragido na Itália, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está oficialmente inscrito na lista de procurados da Interpol. O site da polícia internacional reúne dados e fotos de Pizzolato e informa que ele foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no país. A Interpol já emitiu alerta vermelho sobre Pizzolato para os 190 países membros. Em alguns países, o aviso tem validade de mandado de prisão. Em outros, é necessário que a Justiça local ratifique o mandado.

    Fuga
    Pizzolato deixou clandestinamente o Brasil há 45 dias para se esconder na Itália, fazendo uso de sua dupla cidadania. A fuga foi feita pelo Paraguai, na cidade fronteiriça de Pedro Juan Caballero. No fim da manhã de sábado, quando era esperada a apresentação do réu na Polícia Federal do Rio de Janeiro, o advogado Marthius Lobato telefonou para o delegado de plantão, Marcelo Nogueira, avisando que Pizzolato estava na Itália. A Polícia Federal informou que Pizzolato consta do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos (Sinpi), o que, em tese, o impediria de deixar o país. A última atualização sobre Pizzolato no sistema é de sexta-feira.

    Desgaste
    A fuga de Pizzolato tem potencial para causar desgastes ao governo federal. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, havia determinado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que coordenasse os trabalhos de cumprimento das ordens de prisão.

    Na sexta-feira, feriado da Proclamação da República, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, expediu mandados de prisão para doze condenados, entre eles o ex-diretor do BB. Apenas Pizzolato não se entregou. Na noite de sexta, uma equipe da PF foi aos dois endereços do petista em Copacabana. Um dos apartamentos está alugado há dois meses. No outro, os agentes encontraram um procurador da família, que avisou que Pizzolato se entregaria na manhã de sábado. Era tudo uma farsa.

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    Desde as 6 horas de sábado, Pizzolato é considerado foragido da Justiça. No entanto, como havia um acordo para que ele se entregasse até o meio-dia, a polícia não ordenou buscas. Às 11h30, Marthius telefonou para o delegado avisando que Pizzolato havia fugido para a Itália. Na portaria de um dos endereços do ex-diretor, o advogado distribuiu uma carta escrita por Pizzolato culpando a imprensa e a Justiça pela sua prisão.

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