Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras multa empresa do grupo que vendeu vacina ao Ministério da Saúde

Estatal aplicou sanção à Global Gestão em Saúde por fraude contratual que prejudicou funcionários

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 mar 2021, 01h21 - Publicado em 14 mar 2021, 21h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Petrobras aplicou multa de 2,33 milhões de reais à Global Gestão em Saúde, que gerenciava a distribuição de medicamentos aos beneficiários do programa de assistência da estatal. Em março de 2015, as duas empresas assinaram um contrato no valor de 549 milhões de reais. O acordo, porém, foi encerrado pela petrolífera após seis meses de execução.  Uma auditoria constatou que houve fraude contratual. A irregularidade,  segundo a estatal, ocorreu quando  a Global passou a utilizar um sistema que “limitava as operações por parte dos usuários”.

    Publicidade

    A Global é do mesmo dono da Precisa Comercialização de Medicamentos, Francisco Maximiano, representante no Brasil do laboratório indiano que fabrica a vacina Covaxin — que acaba de fechar um contrato para vender 20 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde.  A Precisa é investigada pelo Ministério Público do DF por vender testes de Covid-19 superfaturados para a Secretaria de Saúde do DF. A licitação também teria sido vencida de maneira fraudulenta.

    Publicidade

    Já a  Global, além do problema na Petrobrás, é ré em uma ação na Justiça Federal , na qual o Ministério Público pede a devolução de 20 milhões de reais por medicamentos que foram pagos mas não foram entregues ao Ministério da Saúde. Na ação, o então ministro e hoje deputado Ricardo Barros (PP-PR) também figura como réu.

     

    Publicidade

     

    Publicidade
    ENROLADOS - Empresa que vai distribuir a Covaxin: histórico de fraudes em órgãos do governo -
    Executivo da Bharat Biotech, Sai Prasad, com a CEO da Precisa, Emanuela Medrades (//Reprodução)

    “A fraude contratual praticada pela Global consistia em causar deliberadamente indisponibilidades no seu sistema que autorizava a aquisição de medicamentos por parte dos beneficiários nas redes de farmácias credenciada, limitando a execução do contrato em seu favor ou limitando a utilização dessa linha de serviço contratual (aquisição de medicamento na modalidade rede de farmácias)”, explicou a Petrobras em nota enviada a VEJA.

    Publicidade

    VEJA tentou, sem sucesso, contato  com o empresário Francisco Emerson Maximiano, dono da Global e da Precisa, para para comentar as acusações.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.