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Os Três Poderes: ‘O INSS é um balcão de negócios’, diz presidente de associação de peritos

Luiz Carlos Argolo afirmou ainda que não teria como o ministro da previdência, Carlos Lupi, não ter conhecimento do esquema de desvios de benefícios sociais

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 abr 2025, 19h19

O presidente da associação de peritos médicos, Luiz Carlos Argolo, entrevistado em “Os Três Poderes”, disse que o INSS foi transformado em “um balcão de negócios” .

Com mais de trinta anos no serviço público, ele destacou que já tinha se deparado com corrupção no órgão, mas nada parecido com o esquema em que entidades e associações desviavam parte dos benefícios de aposentados, sem qualquer consentimento. O montante, segundo investigações, chegaria a 6,3 bilhões de reais.

“Eram coisas miúdas. Empresas de segurança, de monitoramento, de portais de segurança das agências. E você tinha grandes contratos, que era o contrato com a Dataprev, contrato da Febraban, da folha [de pagamento] e contrato de Calcenter. Mas dessa monta, desse vulto, dessa ideia, eu nunca tinha visto. A Previdência é um balcão de negócios”, afirmou. 

O servidor aposentado não vê porssibilidade de tal esquema não contar com a anuência do ministro da Previdência, Carlos Lupi, também o ex-presidente nacional do PDT. “Eu não tenho dúvida que um ministro que indicou o presidente do INSS, que era afiliado ao PSB e a, partir de janeiro, se transferiu para o PDT. Eu não tenho dúvida que a responsabilidade recai sobre o ministro. Eu não sei por que o governo quer preservar o ministro, que vai sangrar como está sangrando. Porque vão aparecer outras coisas. E são tão relevantes quanto essa”, disse Argolo. 

Durante o programa de análise política de VEJA, Argolo informou ainda que foi chamado pepor Lupi para conversar, assim que o ministro tomou posse, e que fez mais de dez reuniões com o intuito de aprimorar o sistema. Nesse encontros, o perito aposentado teria avisado o ministro sobre as irregularidades que ocorriam no INSS.

Nós avisamos em 2023, esse caso, advindo do diretor de benefício. De lá para cá mudaram as peças e nada mudou. Ao contrário, tomou uma proporção exponencial. Você veja que não tem nada igual. Estão falando em 6,3 bilhões de reais. Do jeito que as coisas vão, logo logo vão chegar a 8 ou 9 bilhões de reais. Isso é só a ponta do iceberg”, completou. 

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