Operação no interior de SP mira PCC, empresários, agiotas, influencers e traficantes
Ao menos três integrantes da cúpula da facção são alvos; um deles foi preso
 
                O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e o 1º Baep, da Polícia Militar, deflagraram a operação Off White na manhã desta quinta-feira, 30, em uma tentativa de combater esquemas de lavagem de dinheiro operados por empresários, traficantes de drogas e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Campinas, Mogi Guaçu e Artur Nogueira, cidades do interior paulista.
São cumpridos onze mandados de busca e apreensão e outros nove de prisão. Entre os alvos estão integrantes considerados da cúpula do PCC: Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, Álvaro Daniel Roberto, o “Caipira”, e Eduardo Magrini, o “Diabo Loiro”. Destes, informações preliminares apontam para a prisão apenas de Diabo Loiro. Outros dois mandados de prisão foram cumpridos até o momento — um deles é contra o filho de Mijão. Outro alvo das autoridades públicas — que ainda não teve nome divulgado — tentou reagir e foi morto pelas forças de segurança. Um integrante da PM paulista foi atingido por um tiro, está hospitalizado e sem risco de morte.
 
    A operação é desdobramento das outras ações do Gaeco que investigam tentativa do PCC em matar um promotor de Justiça da região. “Essas conexões revelaram diversas transações econômicas nas quais a origem criminosa dos valores negociados havia sido ocultada ou dissimulada pelos envolvidos”, diz trecho de nota divulgada pelo MP. Ainda segundo a Promotoria, “foi apurado que eles vinham, há anos, amealhando capital e patrimônio oriundo do tráfico de drogas. E, para ocultar a origem ilícita desses valores, vinham utilizando diferentes estratégias e artifícios, incluindo a mescla dos valores decorrentes do tráfico de drogas com valores provenientes de atividades empresariais lícitas.”
Para os promotores que investigam o caso, os envolvidos nas ações ilícitas começaram uma série de desavenças negociais potencializadas pelas Operações Linha Vermelha e Pronta Resposta. “Foi justamente nesse contexto que os investigados concretizaram diversas transações imobiliárias e financeiras visando a dissipar seu patrimônio e a ocultar os verdadeiros beneficiários e a origem criminosa dos bens e valores”, informou o MP.
Plano para matar promotor
Em agosto último, o Gaeco realizou operação para prender empresários acusados de participar de plano para matar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho. Na ocasião, Maurício Silveira Zambaldi e José Ricardo Ramos foram presos. Eles atuam no ramo de comércio de veículos e de transportes. De acordo com as apurações do MP, os envolvidos teriam financiado e providenciado a aquisição de veículos e de armamento e a contratação de operadores para a execução de uma emboscada ao promotor. “Contudo, o plano foi descoberto pelo Ministério Público, que identificou os articuladores e financiadores. O mandante seria Mijão, que está há anos foragido das autoridades públicas de São Paulo. Ele esta na Bolívia, de acordo com promotores.
O juiz da 4ª Vara Criminal de Campinas, Caio Ventosa Chaves, na ocasião, citou na decisão que autorizou a prisão de empresários que o grupo criminoso arquitetou “um plano macabro” para executar o integrante do Gaeco. “O alargamento das investigações que prosseguem desvendou a identidade de outros prováveis integrantes de organização criminosa que estariam, como consignado, cometendo os crimes que as motivaram e, o que é muito mais grave, planejando, justamente em face do avanço delas, a eliminação física de um dos promotores de Justiça integrante do aludido Gaeco”, registra o magistrado. “Os documentos ora apresentados, indubitavelmente, corroboram a necessidade das providências pleiteadas para permitir o aprofundamento ainda maior das investigações e evitar que tal plano macabro, se existente de fato, seja levado a efeito.”
 
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