Operação da PF prende ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto
Foram cumpridos 63 mandados e 10 prisões de suspeitos de atuar em esquema de descontos em aposentadorias
O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso pela Polícia Federal numa nova fase da Operação Sem Desconto, que conta com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). A investigação apura um esquema criminoso que realizava descontos irregulares em aposentadorias e pensões, supostamente desviando até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Stefanutto, que já havia sido demitido do cargo em abril quando o escândalo veio à tona, foi um dos dez mandados de prisão preventiva cumpridos, em uma operação que expediu 63 mandados de busca e apreensão.
O esquema fraudulento consistia em debitar mensalidades de beneficiários do INSS como se estes tivessem se associado a entidades, mas sem sua autorização. As associações investigadas prometiam serviços, como assistência jurídica ou descontos, sem possuir a estrutura para fornecê-los. A operação também atingiu outras figuras públicas, incluindo o ex-ministro do Trabalho e Previdência no governo Bolsonaro, José Carlos Oliveira, que passará a usar tornozeleira eletrônica, e deputados, que foram alvo de medidas cautelares como busca e apreensão.
Em resposta às fraudes, o governo iniciou a devolução dos valores indevidamente descontados aos aposentados e pensionistas. A defesa de Stefanutto declarou que a prisão é ilegal e que ele colabora com as investigações, mantendo a confiança em provar sua inocência ao final do processo. O prazo para os prejudicados contestarem os descontos e solicitarem o reembolso foi estendido até fevereiro de 2026.
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