O que se sabe sobre o policial que facilitava a entrada de drogas em presídio do Rio
Servidor é alvo de buscas e de sindicância da Corregedoria da SEAP; investigação aponta quatro ocorrências desde abril
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro e a 17ª DP cumpriram, na segunda-feira, 24, mandados de busca e apreensão contra um policial penal suspeito de facilitar a entrada de drogas em um presídio do estado. O servidor é alvo de sindicância aberta pela Corregedoria da SEAP. A identidade dele não foi revelada.
As ordens judiciais foram executadas em três endereços: dois na Baixada Fluminense e um em Benfica, na zona norte da capital. Após as diligências, o policial foi levado para a 17ª DP, em São Cristóvão, para prestar depoimento. A investigação aponta que ele teria participado de ao menos quatro ações semelhantes desde abril, sempre durante plantões em que integrava a equipe de serviço. Em todos os episódios, sacos de lixo com drogas eram arremessados para dentro do presídio por cima do muro, com auxílio de uma corda.
O primeiro flagrante ocorreu na madrugada de 2 de junho de 2025, no Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão. Policiais de plantão localizaram uma sacola preta com drogas, celulares, chips, bebidas alcoólicas e outros itens proibidos e acionaram a Corregedoria e a Polícia Civil. Imagens internas mostram que, no momento em que o material chegou ao pátio, o servidor estava na inspetoria monitorando as câmeras. Depois, seguiu até o local, manipulou a sacola e a deslocou para pontos com menor visibilidade. Outras ocorrências com o mesmo padrão foram registradas em 19 de abril, 5 de maio e 17 de maio.
Em nota, a SEAP afirmou que não compactua com desvios de conduta, mantém tolerância zero à corrupção e seguirá colaborando com as investigações administrativas e criminais.
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