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O candidato que tem apoio do PL de Bolsonaro, do PT de Lula e do PSol de Boulos

Prefeito é o único concorrente em município citado na literatura de Guimarães Rosa e que foi paragem de tropeiros e construtores da Rede Ferroviária

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 out 2024, 16h42

Em um dos maiores clássicos da literatura brasileira, Grande Sertão: Veredas, o escritor mineiro João Guimarães Rosa discorre sobre as guerras de um ex-jagunço, Riobaldo, e seu amor reprimido por Diadorim. Uma das cidades de Minas Gerais citadas no livro pelo autor é Corinto, que tem 23 000 habitantes e no passado foi paragem de tropeiros de diversas partes do país e de trabalhadores que construíram a Rede Ferroviária.

Na campanha deste ano, o município chama a atenção não pelo enredo de Riobaldo,  mas pelos rumos da disputa eleitoral local. O prefeito Evaldo Paulo dos Reis (MDB), de 52 anos de idade, é candidato único na votação deste domingo e será reeleito. Ele conseguiu montar uma coligação de 12 partidos políticos, que inclui o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PT do presidente Lula e o PSol do deputado Guilherme Boulos, que disputa a prefeitura de São Paulo.

Evaldão, como é conhecido, vem recebendo doações de campanha dos integrantes da coligação. A Rede Sustentabilidade, que fez uma federação com o PSol, repassou 65 000 reais, o MDB destinou 50 000 reais e o União Brasil, 43 mil 000. Sem concorrente, a campanha do prefeito, feita muitas vezes no lombo de um cavalo, gastou apenas 7 900 reais.

Prefeito atribui o consenso ao trabalho durante o mandato

O segredo para tanto consenso, na avaliação dos aliados do prefeito, são os resultados da administração. O secretário de Administração, Flávio Almeida, diz que a prefeitura investiu no asfaltamento de quase toda a cidade, na entrega de materiais escolares para mais de 2 000 alunos e em projetos para pessoas com necessidades especiais.

“Aqui, a gente trabalha incansavelmente”, disse Evaldão a VEJA, por intermédio de seu secretário. Outro motivo do consenso seria a perspectiva de derrota frente à aprovação do prefeito. “Os oponentes sabiam que iam perder, sabiam que iam ter uma derrota histórica, é medo de nascer morto”,  afirmou Flávio. O secretário acrescentou ainda que na cidade não existe polarização nem compromisso ideológico com bandeiras de direita ou esquerda: “Aqui tem pessoa extremamente de esquerda que vai para um partido de direita se tiver maior chance de ser eleita”.

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