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‘Não sou candidato a presidente’, diz Doria em Nova York

Prefeito também negou candidatura ao governo de SP em 2018 e disse ser favorável às reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Temer

Por Da redação
Atualizado em 15 Maio 2017, 14h33 - Publicado em 15 Maio 2017, 14h18

No momento em que seu nome surge como possível aposta do PSDB em 2018, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr., afirmou nesta segunda-feira, durante um evento em Nova York, que não é candidato a presidente da República nem a governador de São Paulo. As declarações de Doria foram dadas a uma plateia de empresários e acadêmicos no seminário Brasil e a Economia Mundial, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Harvard Club.

“Quero deixar claro que eu não sou candidato a presidente da República, não sou candidato a governador, sou candidato a ser um bom prefeito da cidade de São Paulo, para isso fui eleito”, disse o prefeito.

Embora tenha afastado a possibilidade de disputar eleições no ano que vem, João Doria aproveitou seu discurso para tratar de temas nacionais, como as reformas política, previdenciária e trabalhista, que tramitam no Congresso.

“Sou contra a reeleição e desde o inicio tenho deixado claro. Acho um mal para o Brasil, defendo, se possível no ano que vem, a reforma política para acabar com a reeleição, [implementar] mandato de cinco anos e se possível uma reeleição a cada cinco anos, aos poderes Legislativo e Executivo, e parar de sangrar o país como acontece a cada dois anos com campanhas custos despesas mobilização, paralisação da administração pública”, criticou.

Além da reeleição, Doria disparou contra a contribuição obrigatória sindical, cujo fim está previsto na reforma trabalhista proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB), e pediu aos parlamentares que aprovem as reformas sem mais alterações nos textos.

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“Sou favorável às reformas que estão no Congresso Nacional. Não tenho medo de defender as reformas. Falo com toda clareza: é importante aprovar a reforma trabalhista que está no Congresso. E [aprovar] como está, chega, já teve mudanças demais, está bom. E acabar com as facilidades e a contribuição obrigatória sindical, isso vai ser um marco na história trabalhista brasileira. Seja competente e conquiste a contribuição, seja eficiente e você terá a solidariedade de trabalhadores e sindicatos patronais”, declarou João Doria.

Sobre a reforma da Previdência, prioridade do governo Temer no Congresso, o prefeito paulistano disse que a proposta já foi “retaliada demais”. “Sou sim, inteiramente favorável à reforma da Previdência, e como está. Já foi retaliada demais, basta. Que seja votada e os congressistas votem pelo Brasil e não por seus interesses particulares, pessoais, regionais, partidários ou políticos”.

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