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Mudança de rumo de Bolsonaro causa confusão em eleição no Paraná

Em Foz do Iguaçu, o ex-presidente da República decide apoiar general que ele teria rejeitado no início do ano

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jul 2024, 21h57

No início do ano, Jair Bolsonaro foi consultado pelos caciques do PL e do PP do Paraná sobre quem ele apoiaria nas eleições das principais cidades do Estado. Em Foz do Iguaçu, onde o ex-presidente teve o dobro dos votos de Lula em 2022, o nome apresentado pelos aliados tinha sido o do ex-ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna. “Esse aí, não”, teria dito Bolsonaro, conforme relato do deputado Nelsi Vermelho (PL-PR), que participou da reunião com ele em Brasília.

O ex-presidente teria sido ainda mais incisivo ao explicar o veto ao general que comandou a Petrobras até 2022: “’Ele, quando estava na Petrobras, só me prejudicou. Ganhava um salário de 240 mil reais por mês, dividendos, e aumentava a gasolina a cada dois, três dias’”, disse Bolsonaro, ainda de acordo com o relato do parlamentar.

Ao final do encontro, a cúpula do PP e do PL entendeu que ex-presidente da República tinha dado a senha para o apoio ao nome do candidato Paulo Mac Donald (PP), ex- prefeito de Foz do Iguaçu e um dos coordenadores da campanha presidencial do capitão no Paraná. E assim foi.

Representante do bolsonarismo, o ex-prefeito logo disparou nas pesquisas. Ocorre que, no meio do caminho, o PL decidiu romper o acordo e lançar um candidato próprio — e escolheu exatamente o general Luma e Silva para a missão. A decisão deixa Jair Bolsonaro numa situação embaraçosa.

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Pesquisa mostra preferência pelo candidato do PP

Uma pesquisa recente realizada pela empresa Radar Inteligência mostra que o candidato do PP tem a preferência de 44,6% do eleitorado. O general Silva e Luna aparece em segundo lugar, com 17%. Os dois candidatos esperam o apoio do ex-presidente.

Antes rejeitado, Luna e Silva acredita que pode virar o jogo com o apoio do ex-presidente. O general afirma que Bolsonaro já garantiu que, em breve, fará uma visita à cidade. “O presidente me ligou recentemente e falou assim: ‘Como é que estão as coisas aí? E disse que vai passar três dias aqui na região, começando por Foz do Iguaçu”, comemora.

Indagado sobre essa reviravolta,  Mac Donald disse que também aguarda uma sinalização do ex-presidente: “Eu apoiei o Bolsonaro na campanha dele, apoiei a eleição dele de graça, gravei vídeo, pedi voto e tudo”. A palavra traição, por enquanto, surge apenas em conversas reservadas entre os aliados do ex-prefeito.

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