MPF investiga o abandono de uma joia da arte sacra no Nordeste
A Igreja de Nossa Senhora da Corrente, em Penedo (AL), foi construída por uma rica família abolicionista que usava o templo para esconder escravos em fuga
O MPF abriu um inquérito, nesta semana, para investigar o abandono de uma das principais construções históricas do Nordeste, a Igreja de Nossa Senhora da Corrente, em Penedo (AL).
A construção tombada pelo Iphan possui detalhes arquitetônicos do barroco, rococó e neoclássico, decorada com azulejos portugueses do Império e piso de cerâmica inglês.
O templo fica às margens do São Francisco e sua construção durou mais de 30 anos. “A Igreja Nossa Senhora da Corrente remete ao poder das famílias. Seu altar-mor é totalmente banhado a ouro e os azulejos que adornam as duas laterais em seu interior vieram de Portugal. A família também era abolicionista, e por tempos usaram a igreja para esconder escravos até que pudessem fugir”, registra uma página da Prefeitura de Penedo.
Exemplo de um país que trata mal sua história, a igreja enfrenta um processo avançado de degradação. O caso foi registrado pelo Iphan num auto de infração que aponta “má conservação e risco iminente de perda de importantes características originais de elementos decorativos integrados”.
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