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MP denuncia policial civil por violência doméstica contra advogada

Marcos André de Oliveira dos Santos, de 50 anos, era chefe de investigação da Delegacia Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro

Por Adriana Cruz Atualizado em 26 jul 2022, 17h35 - Publicado em 26 jul 2022, 16h00

Sem aceitar o fim do relacionamento, o então chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), na Zona Oeste, do Rio de Janeiro, Marcos André de Oliveira dos Santos, de 50 anos, impôs à ex-companheira, uma advogada, de 29 anos, uma sucessão de agressões. Em 12 de fevereiro, ele a jogou no chão, puxou seu cabelo e cuspiu no seu rosto, de acordo com denúncia do Ministério Público, a que Veja teve acesso, encaminhada à Justiça. Ele vai responder pelos crimes de ameaça, constrangimento, lesão corporal e injúria. No ano passado, mais de 98 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica e familiar no estado, uma média de 270 casos, por dia, ou 11 vítimas por hora, segundo dados do Dossiê Mulher 2021, do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Para escapar dos ataques, a advogada gravou as conversas como o agente, como as do último réveillon na quais, ele é taxativo: Se a sua irmã aparecer aqui, vou te furar, vou te matar e me matar depois”. O material foi entregue na Corregedoria da Polícia Civil.  A mulher revelou aos investigadores que até em seu escritório de advocacia sofreu agressões. “O acusado dirigiu-se até o escritório da vítima, deu início a uma discussão e a imobilizou por aproximadamente três horas”, diz trecho da denúncia assinada pela promotora Isabella Jourdan da Cruz.

O policial e a advogada se conheceram na Deam há pouco mais de um ano. Na ocasião, ela atuava em um caso de violência doméstica na unidade. Pouco tempo depois, eles decidiram morar juntos. “Após alguns meses de relacionamento com a vítima, o acusado passou a controlar as roupas que ela vestia, a proibir que ela tivesse amigos, que frequentasse academia com profissionais do sexo masculino. Passou também a controlar suas conversas telefônicas e comunicações em redes sociais, tendo ainda a afastado de seus familiares”, ressalta outro trecho da denúncia. De acordo com a Corregedoria da Polícia Civil, Marcos André foi afastado da Deam e responde a processo administrativo disciplinar que pode resultar em demissão da instituição.

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