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Mortos em Paraisópolis têm traumas compatíveis com pisoteamento

Nove jovens morreram na ação policial em um baile funk em Paraisópolis, no último dia 1º

Por Agência Brasil 13 dez 2019, 22h15

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou nesta sexta-feira, 13, que análises preliminares feitas nos corpos dos jovens mortos na ação policial em um baile funk em Paraisópolis, no último dia 1º, têm traumas compatíveis com os de pisoteamento.

“De acordo com a autoridade policial responsável pelo caso, as primeiras análises mostram que as vítimas têm traumas compatíveis com os de pisoteamento”, diz o texto de nota da SSP.

Segundo a pasta, os laudos já foram recebidos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. Até o momento, cerca de 40 oitivas foram anexadas ao inquérito. Uma equipe de policiais civis está analisando imagens, áudios e demais informações da investigação. A Corregedoria da Polícia Militar também apura o caso em um Inquérito Policial Militar.

No dia 10, o governador João Doria afastou os 32 policiais que participaram da operação em Paraisópolis. Vídeos gravados por moradores e divulgado à imprensa mostram policiais encurralando dezenas de pessoas em vielas e batendo com cassetetes.

Segundo a Polícia Militar, agentes se dirigiram ao local do baile atrás de dois fugitivos que estavam em uma motocicleta e que teriam atirado contra a polícia e causado correria na multidão. Moradores da comunidade, no entanto, negam essa versão e dizem que a operação parecia premeditada e que seria uma vingança contra a morte de um policial ocorrida no mesmo local, um mês antes. Os agentes teriam dificultado a dispersão ao fechar as duas saídas da rua onde ocorria a festa, levando as pessoas a se amontoarem em vielas. As mortes ocorreram em dois desses becos.

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