O Metrô de São Paulo mobilizou supervisores e gerentes, que desempenham funções administrativas na companhia, para conduzir as composições durante a greve desta quinta-feira. Em nota, a companhia informou que recrutou todo o pessoal disponível para tentar diminuir os efeitos da paralisação e que aqueles que conduzem composições são “ex-operadores, instrutores e monitores, que têm experiência e são qualificados” para o serviço. Segundo a empresa, a estratégia é parte de um plano desenhado previamente para enfrentar situações como a vivida nesta quinta-feira. Os trens circulam com velocidade reduzida por motivo de segurança.
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O sistema funciona parcialmente devido à greve. De toda a rede, composta por 65 estações, 29 continuam fechadas. Todos os operadores que comandam os trens regularmente aderiram à greve do sindicato dos metroviários decretada na madrugada desta quinta-feira por tempo indeterminado.
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Na tarde desta quinta-feira, metroviários se reúnem com representantes do governo para tentar chegar a um acordo sobre o reajuste salarial pedido pela categoria – 16,5% – e o oferecido pelo governo – 8,7%. Uma assembleia está agendada para as 17 horas para decidir o futuro da greve.
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Pela manhã, houve quebra-quebra e tumulto na estação Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Passageiros revoltados com a paralisação dos trens derrubaram dois portões de acesso do local.
Além da paralisação dos metroviários, a cidade sofre com a greve dos agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Por isso, foi registrado o maior congestionamento do ano na capital para o dia e horário: 209 quilômetros de filas foram registrados às 9h30.
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VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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