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Metanol: bar é reaberto em São Paulo com proibição de vender destilados

Determinação deverá ser seguida até fim das investigações

Por Pedro Jordão SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 17 out 2025, 16h29 - Publicado em 17 out 2025, 16h06

Bar Ministrão, em São Paulo (//Reprodução)

O bar Ministrão, no Jardim Paulista, foi reaberto nesta sexta-feira, 18, mais de duas semanas após ser interditado por suspeita de comercialização de bebidas adulteradas com metanol. No entanto, o bar está proibido de vender bebidas destiladas até o fim das investigações. Uma mulher alegou ter consumido caipirinhas no local antes de passar mal e perder a visão.

A autorização para reabertura parcial foi emitida pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo. “A Covisa decidiu, na quarta-feira, desinterditar parcialmente o Ministrão. Eles podem trabalhar sem vender bebidas destiladas. Podem vender bebidas alcoólicas, cerveja, vinho, mas destilados não. Podem trabalhar normalmente com refeição, que é o forte deles (…). O Ministrão está exercendo esse tipo de atividade há 40 anos e nunca teve nenhum tipo de problema, só adquire bebida de fornecedor certificado (…), mas cabe às autoridades apurarem”, disse o advogado da empresa, Julio Ribeiro.

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), informa que está mantida a proibição no local da comercialização de bebidas destiladas até a conclusão dos laudos periciais do Instituto de Criminalística, das unidades coletadas pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). No entanto, a pedido do estabelecimento e, após nova inspeção sanitária da equipe técnica responsável, a desinterdição foi realizada para venda de outros produtos que não tenham relação com a investigação sobre metanol.

As investigações continuam em andamento para apurar os contextos que levaram uma mulher a passar mal e perder a visão após beber no Ministrão.