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Líder do PCC, Tuta é entregue pela polícia boliviana à PF e será encaminhado a presídio federal

Apontado como sucessor de Marcola, ele foi preso em Santa Cruz de la Sierra com identidade falsa

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 Maio 2025, 15h57 - Publicado em 18 Maio 2025, 15h19

Apontado como um dos líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), traficante Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi transferido da Bolívia para o Brasil neste domingo, 18. Na sexta-feira, ele foi preso Santa Cruz de la Sierra numa ação conjunta da Polícia Federal com a Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC), da Bolívia, por uso de documento falso. Ele é apontado com um dos principais articuladores do esquema internacional de lavagem de dinheiro do grupo criminoso e também como sucessor de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso na penitenciária federal de Brasília. 

Tuta foi entregue pela polícia boliviana à PF em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e será encaminhado a um presídio de segurança máxima. A PF ainda não divulgou o local. Ele estava foragido há cinco anos, tendo sido condenado a 12 anos de prisão por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues disse ontem, durante entrevista coletiva, que a corporação já tinha aviões prontos para transportar o traficante. “As nossas equipes já estão prontas para sair de Brasília assim que tiver a confirmação, se for o caso de expulsão, para fazer a transferência”. Autoridades da Bolívia informaram que o integrante do PCC foi descoberto quando tentava renovar o documento de cidadão estrangeiro, se apresentando como Maycon Gonçalves da Silva. Tuta acabou identificado porque fazia parte da lista de procurados da Interpol.

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De acordo com a Folha de São Paulo, a solução jurídica adotada pela Bolívia foi a sua expulsão do país, o que permitiu a saída rápida do traficante. O criminoso tem na sua ficha duas prisões decretadas após trabalho de investigações do Ministério Público de São Paulo. Em 2020, na Operação Sharks, ele foi um dos principais alvos. Segundo o MP à época, após a transferência de Marcola para presídio federal, em 2019, Tuta passou a comandar os integrantes da organização criminosa nas ruas, sei deixar de manter contato com a cúpula na cadeia. Entre 2018 e 2019, ele teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão do PCC.

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