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Justiça do Rio torna Oruam réu por tentativa de homicídio após confusão com policiais

Denúncia do Ministério Público fluminense foi aceita pela juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jul 2025, 09h39

A Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público fluminense e tornou Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o rapper Oruam, réu por tentativa de homicídio qualificada. A decisão, da juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal, também inclui um amigo do artista, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira. Os dois estavam envolvidos na confusão da última semana, na casa de Oruam, quando agentes da Polícia Civil foram impedidos de cumprir um mandado contra um jovem de 17 anos.

Preso desde a última terça-feira, 22, quando decidiu se entregar à Polícia, Oruam já respondia por outros crimes como associação ao tráfico de drogas, desacato, lesão corporal e ameaça. Ao indiciar o cantor, a polícia incluiu no inquérito fotos que mostram um dos agentes ferido, atingido durante a abordagem na casa do rapper. Na última semana, imagens que circulavam nas redes sociais mostravam que pedras foram atiradas contra os policiais e contra o carro, descaracterizado, em que eles estavam.

Uma semana depois, nesta terça-feira, 30, contudo, novas imagens, obtidas pela Polícia Civil por meio de câmeras de segurança, mostram Oruam batendo contra o vidro do carro dos policiais. No veículo, estavam o delegado Moysés Santana e o oficial cartorário Alexandre Ferraz — ambos foram alvos das intimidações, e Alexandre chegou a ser agredido. O vídeo mostra que, após a detenção do menor, o grupo rendido na calçada foi liberado e retornou à residência. Pouco depois, pedras foram arremessadas contra os policiais, o que permitiu que o adolescente conseguisse fugir.

Apesar de já ter sido preso outras vezes neste ano, esta é a primeira vez que Oruam se torna réu. Além de aceitar a denúncia do MPRJ, a juíza também expediu novo mandado de prisão preventiva contra o rapper. Em sua denúncia, o Ministério Público afirma que Oruam configura “desafio direto e ostensivo ao Poder Judiciário e às instituições democráticas, ao frustrar deliberadamente o cumprimento de ordem judicial e incitar a insurgência contra agentes do Estado por meio de redes sociais, causando grave dano à ordem pública”.

Ainda segundo o documento, a conduta do cantor “reveste-se de especial gravidade por ter ocorrido durante o cumprimento de mandado judicial, configurando desafio frontal ao Poder Judiciário”. No parecer apresentadoo MPRJ aponta ainda sua associação com a facção Comando Vermelho pela “reiterada utilização de sua residência como local de acoitamento de criminosos foragidos”. Avaliada em 40 milhões de reais, a casa onde o rapper mora tem contornos de luxo, vista para o mar e está situada em um condomínio no Joá, Zona Oeste do Rio.

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