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Justiça com as próprias luvas

Ao ter o celular roubado, a lutadora de jiu-jítsu do Maranhão correu atrás do assaltante e o imobilizou no chão com um golpe de luta. Até que a polícia chegasse, ela não deixou a multidão atacar o rapaz

Por Monique bastos e Thaís botelho
4 set 2015, 22h18

Qual é a sensação de bater num bandido que fez mal a você?

De dever cumprido. Minha reação foi motivada pela indignação. Foi a segunda vez que me assaltaram e que reagi. Da primeira, também tive o celular leva­do. Corri atrás de dois moleques e arranquei o aparelho da mão de um deles.

O que acha de quem é contra o ato de fazer justiça com as próprias mãos?

Acho correto. Não se deve pagar da mesma forma. Agi pelo instinto de defesa, mas esperei a polícia. O rapaz era mais magro que você e não estava armado. Se a situação não fosse essa, partiria para o ataque do mesmo jeito? Não.

Como conseguiu pegá-lo?

Derrubei a moto em que eles estavam; eram dois. Um conseguiu fugir, mas agarrei o que estava pilotando. Levei o sujeito para a calçada e o imobilizei com um estrangulamento. Depois, eu o derrubei no chão e apliquei um golpe do jiu-jítsu, o triângulo invertido, que é quando o lutador joga as pernas por cima do pescoço do oponente, trava o braço esquerdo dele e pressiona com as pernas até quebrar o braço do cara ou causar um desmaio.

Você estapeou o rosto dele várias vezes. Acha que se excedeu?

Só fiz isso porque ele estava rasgando minhas coxas com as unhas. Avisei que, se ele não parasse, eu o apagaria.

Por que não deixou a turba agredi-lo?

Quando vi aquelas pessoas xingando, tentando chutá-­lo e até com facão na mão, fiquei com o coração mole para o lado do meliante.

Teve dó?

Não sou boa bisca; sempre bati nos moleques folgados da escola. Mas não foi uma questão de ter dó: aquela situação só a polícia poderia resolver. O que fiz foi segu­rá-lo por vinte minutos. Chamou Jesus, a mãe, o pai e até a polícia.

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