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Justiça arquiva denúncia de Gabriel Monteiro sobre ‘máfia do reboque’

Falta de provas foi motivo apresentado pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça

Por Gustavo Silva Atualizado em 11 abr 2023, 17h06 - Publicado em 11 abr 2023, 15h44

Preso desde novembro de 2022 por estupro de uma vendedora, o ex-vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro amarga uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em seu desfavor. No início do ano passado, o político, que promoveu a carreira como um “justiceiro” da internet, publicou um vídeo-denúncia no qual acusava o ex-vereador Jailson dos Santos Salazar de supostamente tentar suborná-lo com 200 mil reais. A juíza Simone de Araújo Rolim atendeu à solicitação do Ministério Público do fim de março, que pedia o arquivamento do caso por falta de provas.

“As imagens contendo a íntegra da gravação dos fatos foram propositalmente destruídas pelo ex-vereador Gabriel Monteiro”, escreveu o promotor Felipe Rafael Ibeas, da 29ª Vara Criminal da Capital, no pedido de arquivamento.

A tentativa de “comprar o silêncio” de Gabriel Monteiro teria ocorrido após ela ter descoberto os responsáveis pela “máfia do reboque” na capital fluminense. Salazar, dono da JS Salazar, era responsável pela administração dos reboques e dos pátios na cidade do Rio. De acordo com o parecer dos investigadores, o material apresentado pela defesa de Monteiro foi editado.

À época da polêmica, o juiz  Rafael de Almeida Rezende, responsável pelo caso, recebido em plantão judiciário, disse que a prisão em flagrante de Salazar tinha “fins eleitoreiros”.

Leia mais: Preso por estupro, Gabriel Monteiro falava em pena de morte a estupradores

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No vídeo publicado, o então policial deu voz de prisão a Salazar. Em seu canal no YouTube, que conta com mais de 6 milhões de inscritos, o cartaz de “vídeo novo todos os dias” contrasta com a falta de vídeos. São mais de 100 dias sem publicações.

Gabriel teve seu mandato de vereador cassado em agosto de 2022, após ser denunciado por ex-assessores por práticas de assédio sexual. Segundo a investigação da polícia, o político obrigava seus ex-funcionários a se masturbarem coletivamente.

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