Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

JBS fez outra venda de ações antes de delações virem à tona

Desde o dia 16 de maio até o final do mês foram vendidos R$ 155 milhões em papéis

Por Mariana Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jun 2017, 14h55 - Publicado em 11 jun 2017, 17h59

Os acionistas controladores da JBS — a FB Participações e o Banco Original — promoveram uma venda milionária de ações da companhia em maio, antes de o conteúdo das delações premiadas de Joesley Batista e do executivo Ricardo Saud vir a público.

O montante negociado chegou a R$ 155,288 milhões e envolveu cerca de 18,6 milhões de papéis. As vendas ocorreram nos dias 16, 17, 22, 29, 30 e 31 de maio, por intermédio da corretora Bradesco. Já os vídeos com o teor das delações circularam a partir de 19 de maio.

A JBS envolveu-se em um episódio semelhante no mercado cambial. Foi acusada de lucrar milhões de dólares nas horas subsequentes ao surgimento das primeiras informações sobre o encontro entre o presidente Michel Temer e Joesley Batista no Palácio do Jaburu. Nas semanas anteriores, a JBS havia usado cerca de 1 bilhão de reais para adquirir dólares. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais, abriu investigação sobre o caso.

Na última sexta-feira (9), foi a vez de a Polícia Federal deflagrou uma nova etapa das investigações que envolvem a JBS. O novo inquérito foi aberto por requisição do procurador-geral Rodrigo Janot para apurar ganhos extraordinários dos irmãos Joesley e Wesley Batista a partir de informações privilegiadas.

Ações

O histórico de vendas de ações da JBS indica que no dia 16 foram vendidas 984.900 ações, ao preço de R$ 10,11. Nesse pregão, o papel recuou 8,62%, a R$ 9,86. No dia seguinte, os controladores se desfizeram de 3.635.000 ações, ao preço de R$ 9,66. A desvalorização ao fim do pregão foi de 3,65%, a R$ 9,75. Mais tarde, nesse mesmo dia, notícias sobre a delação de Joesley e Wesley Batista vieram à tona, depois que a bolsa de valores fechou.

Continua após a publicidade

Já em 22 de maio, foram vendidas 682.600 ações, à cotação de R$ 7,81. O declínio do papel nesse pregão foi de 31,34%, a R$ 5,98. Em 29 de maio, eles venderam 7.004.100 ações, ao preço de R$ 7,86. O papel encerrou a sessão com queda leve de 0,13%, a R$ 7,70. Em 30 de maio, foram vendidas 2.220.000 ações, à cotação de R$ 7,64. O papel caiu 3,90%, a R$ 7,4.

Por fim, em 31 de maio, os controladores se desfizeram de 4.109.100 ações, à cotação de R$ 8, sendo que o papel subiu 9,05%, a R$ 8,07.

Procurada, a JBS informou que “todas as operações de compra e venda de moedas, ações e títulos realizadas pela J&F, suas subsidiárias e seus controladores seguem as leis que regulamentam tais transações”.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.