Incêndio na Ceasa não tem relação com paralisação de caminhoneiros
Manifestantes bolsonaristas afirmavam que população teria causado transtorno no local movida pelo medo de que itens básicos esgotassem na cidade

Um incêndio de grandes proporções atingiu na manhã desta segunda-feira, 31, a Central de Abastecimento do Rio de Janeiro (Ceasa), localizada na zona norte da cidade. Enquanto o Corpo de Bombeiros trabalhava para apagar o fogo, populares foram vistos saqueando comércios, o que gerou um confronto armado com a polícia.
Manifestantes que integram o grupo de caminhoneiros pró-Bolsonaro, que organizaram paralisação de importantes avenidas do Rio, teorizaram que o caos na Ceasa teria a ver com o desespero da população diante da possibilidade de falta de alimentos básicos.
A VEJA, a assessoria do Corpo de Bombeiros do Estados do Rio de Janeiro (Cbmerj) afirmou que os fatos não tem quaisquer ligação. “O que vimos foi um saque oportunista. Não foi arquitetado estrategicamente e nem motivado por medo do esgotamento de alimentos”, afirmou. Em vídeos, é possível ver pessoas correndo para furtar energéticos e cerveja.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) comentou em suas redes sociais que a manifestação de caminhoneiros não está refletindo na dinâmica da cidade. “Estamos em situação de normalidade”, garantiu.