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Homicídios aumentam 14% no Rio em meio a queda nacional, diz Atlas da Violência

Publicação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto ao Ipea foi divulgada nesta segunda-feira

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 Maio 2025, 13h29

O Brasil registrou, em 2023, 45.747 homicídios, uma média de 125 mortes violentas por dia. Os dados são da edição mais recente do Atlas da Violência, divulgada nesta segunda-feira, 12. De acordo com a publicação, conduzida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número dá sequência a uma queda nos índices desse tipo de crime, observada no país a partir de 2018.  No Rio de Janeiro, por outro lado, o cenário é inverso: o número de mortes chegou a 4.292, um aumento de 14% em relação ao ano anterior.

Se considerada a taxa de casos por 100 mil habitantes, foram 21,2 registros no Brasil, o menor índice desde o início da série histórica, há 11 anos, e com uma queda de -2,3% em relação a 2022. No Rio, essa taxa é de 24,3 mortes por 100 mil habitantes, o que representa um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período. 

Ao separar os dados por estado, Rio Grande do Norte (-18,2%), Paraná (-14,8%) e Amazonas (-12,2%) se destacam como aqueles que tiveram reduções no número de homicídios. Amapá (44,1%), Rio de Janeiro (14,1%) e Pernambuco (8,4%), por outro lado, viram esse índice crescer. Nacionalmente, a queda foi de 1,4% entre 2022 e 2023. 

Se considerarmos os números absolutos, a Bahia lidera o ranking desse tipo de mortes com 6.616 no ano passado, seguida por São Paulo (3.043) e Rio de Janeiro (4.292). O cenário fluminense, contudo, chama a atenção pelo já elevado número de homicídios, somado a uma taxa que cresce, na contramão de outros estados populosos, caso dos estados baiano e paulista, além de Minas Gerais. 

Veja a tabela: 

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Tabela homicídios Atlas da Violência
Brasil: Número de homicídios registrados por UF (2013 a 2023) (Divulgação/.)

O levantamento tem como base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE; do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde.

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