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Governo Trump deporta integrantes de facção da Venezuela que atua no Brasil

'Esses monstros nunca deveriam ter estado em nosso país', disse Tricia McLaughlin, secretária-assistente do Departamento de Segurança Interna

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 out 2025, 16h57 - Publicado em 27 out 2025, 16h25

O governo de Donald Trump anunciou nesta segunda-feira, 27, a deportação de “membros da gangue Tren de Aragua, predadores sexuais, agressores violentos e ladrões” oriundos da Venezuela, em um momento em que as tensões entre Washington e Caracas aumentam com a chegada de um navio de guerra nas proximidades de Trinidad e Tobago. O bando, que tem atuação na logística de drogas para os Estados Unidos e crimes pelas ruas de Nova York, por exemplo, também tem registros em ao menos seis estados brasileiros.

De acordo com anúncio feito pelo Departamento de Segurança Interna, ao menos dois integrantes do Tren de Aragua retornarão à Venezuela. São eles: Jefferson Bracho Haddad e Angelo Dennis-Jesus Ainaga-Jaspe. O primeiro, “é membro da gangue com seis prisões, incluindo furto e porte de drogas”. O segundo, “condenado pelo crime de porte de armas”.

Dois membros do Tren de Aragua, principal organização criminosa da Venezuela, segundo governo Trump
Dois membros do Tren de Aragua, principal organização criminosa da Venezuela, segundo governo Trump (DHS/GOV/Reprodução)

Outros cinco criminosos — quatro homens e uma mulher — também serão deportados, mas não têm relação com a facção venezuelana. “Esses monstros, incluindo membros confirmados da gangue Tren de Aragua, predadores sexuais e bandidos violentos, nunca deveriam ter estado em nosso país”, disse a secretária-assistente Tricia McLaughlin. Ainda segundo a pasta, ao menos dois milhões de imigrantes ilegais foram deportados dos Estados Unidos desde o começo do segundo mandato de Trump na Casa Branca.

O Tren de Aragua se formou em um presídio de Tocorón, em Aragua, a cerca de 150 quilômetros da capital Caracas, e se expandiu até chegar aos EUA. O grupo criminoso atua no Brasil em parceria com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A atuação da organização criminosa ocorre, até o momento, em Roraima, Amazonas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre lavagem de dinheiro, tráfico e prostituição, a organização criminosa tenta permanecer próxima de fronteiras do Brasil com os países de língua espanhola. Eles seguem a rota da migração feita por milhares de venezuelanos atingidos pela crise humanitária diante da ditadura de Nicolas Maduro.

Como mostrou VEJA, o governo Trump oferece até 12 milhões de dólares por informações que levem aos três principais nomes do Tren de Aragua. A principal liderança da facção venezuelana, segundo dados do governo dos EUA, é Hector Rusthenford Guerrero Flores, conhecido como Niño Guerrero, 41 anos, que já está no radar das policiais não apenas venezuelanas, mas também da Colômbia, Equador, Chile, Peru, Brasil e EUA.  Ele foi condenado por homicídios, tráfico e contrabando. “Niño Guerrero está envolvido em atividades criminosas há mais de duas décadas e transformou o Tren de Aragua de uma gangue prisional envolvida em extorsão e suborno em uma organização com crescente influência em todo o Hemisfério Ocidental”, cita o Departamento do Tesouro dos EUA, que oferece 5 milhões de dólares (27 milhões de reais na cotação atual) por informações sobre Guerrero.

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